A Avianca Holdings informou na quinta-feira, 12 de novembro, que não precisará mais de ajuda financeira do governo colombiano para avançar em seu processo de reestruturação sob o Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos, porque chegou a um acordo com um número significativo de investidores privados, diz uma matéria do Aviacionline.
“Com o apoio de um grande número de investidores institucionais externos e credores existentes em seu financiamento DIP, a Avianca tem flexibilidade financeira nesta etapa para apoiar suas operações e continuar avançando em seu plano de reorganização sem a participação do Governo da Colômbia”, afirmou a companhia aérea por meio de um comunicado, embora tenha apreciado os esforços do governo para sustentar a indústria do turismo naquele país.
Em setembro, soube-se que a Colômbia concederia um empréstimo de US$ 370 milhões à Avianca, medida que gerou críticas de diversos setores, até que foi finalmente impedida por uma ordem judicial após a apresentação de um embargo exigindo detalhes sobre as condições e garantias da empresa.
No dia 5 de outubro, a companhia aérea obteve a homologação do tribunal que está acompanhando seu processo de reestruturação e de financiamento na forma de “Debtor-in-Possession” (DIP) em mais de US$ 2 bilhões, necessários para continuar operando sem grandes restrições econômicas.
A Avianca possui 158 aeronaves em sua frota e emprega mais de 19.000 pessoas, com uma malha que chega a 76 destinos em 27 países da América e Europa. Em 2019, já havia transportado mais de 30 milhões de passageiros, enquanto, em decorrência da pandemia, até setembro havia mobilizado pouco mais de 6 milhões.
Informações do Aviacionline