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O dia em que o Airbus A380 girou outro avião como um brinquedo no pátio

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Os danos na ponta da asa do Airbus A380

Trazemos hoje no AEROIN a lembrança do impressionante incidente de solo em que o enorme avião de dois andares Airbus A380 girou outro avião comercial com tanta força que este último mais pareceu um brinquedo do que um pesado jato de algumas dezenas de toneladas.

Reveja na gravação a seguir o registro do momento da colisão entre as aeronaves, e logo abaixo do vídeo, relembre alguns detalhes sobre esse incidente.

A situação do vídeo acima aconteceu na noite do dia 11 de abril de 2011 no Aeroporto Internacional JFK, de Nova York, nos Estados Unidos.

Ela envolveu o Airbus A380 registrado sob a matrícula F-HPJD, operado pela Air France, que transportava 485 passageiros e 25 tripulantes quando atingiu a outra aeronave, um Bombardier CRJ-700 registrado sob a matrícula N641CA, operado pela regional Comair com 52 passageiros e 4 tripulantes.

O Airbus A380 taxiava com destino à pista para sua decolagem, enquanto o CRJ-700 havia acabado de chegar e estava entrando no pátio com destino a sua posição de parada para desembarque dos passageiros.

E por uma infeliz coincidência de fatores, o pequeno jato regional precisou fazer uma pausa em seu deslocamento, por conta de um veículo que percorria uma via de trânsito da entrada do pátio, e naquele momento passava atrás dele exatamente o A380 com sua enorme envergadura.

A posição da colisão – Imagem: NTSB

O dano na cauda do CRJ-700

O impacto foi tão intenso que o CRJ foi girado a praticamente 90º de sua direção original. O resultado foram danos importantes na asa do A380 e no estabilizador vertical do CRJ.

Até hoje não se tem uma divulgação de relatório final no site do órgão de investigação de acidentes dos Estados Unidos, o NTSB, apontando causas prováveis para o incidente.

Entretanto, pouco mais de um ano depois, o caso foi incluído como um dos três incidentes que levaram a uma recomendação de segurança do NTSB de que grandes aviões, como Boeing 747, 757, 767, e 777, Airbus A380 e McDonnell Douglas MD-10 e MD-11, deveriam passar a ter câmeras externas mostrando no cockpit aos pilotos as imagens das extremidades da aeronave, garantindo um melhor monitoramento do deslocamento de solo.

Com informações do NTSB

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