Divisão das áreas da Embraer atrasam negociações com a Boeing

O difícil trabalho de dividir as três áreas da Embraer para então ser realizado o joint-venture com a Boeing seria o principal motivo da demora nas negociações, segundo três fontes informaram à Reuters esta semana.




A Embraer atualmente possui hoje três grandes divisões: Comercial, Executiva e Militar, respectivamente da mais lucrativa e maior para a menor. Apesar de cada uma ter seus próprios projetos e coordenação, existe um grande compartilhamento de recursos humanos e físicos.

O pessoal envolvido na negociação de ambas as partes estão trabalhando nos detalhes de longo prazo do contrato e como a Embraer irá distribuir os seus milhares de engenheiros, muitos que trabalham em projetos das três áreas da empresa ao longo da carreira conforme a necessidade da mesma.

A decisão de não levar toda a Embraer, mas apenas a parte mais interessante para bater de frente com a Bombardier e Airbus (que também é a parte mais saudável da empresa) agradou o governo que se opôs inicialmente a compra por questões de soberania nacional, já que a parte de Defesa engloba os dois principais projetos da FAB desde da virada do milênio: o KC-390 e o FX-2 (F-39 Gripen NG).

“Estou bastante otimista, a negociação está em estágio avançado e será concluída este ano este ano” disse o Ministro da Defesa interino, General do Exército Joaquim Silva e Luna, que substitui Raul Jungmann que foi para o recém-criado Ministério de Segurança Pública.

Com informações da Reuters

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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