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Elon Musk quer Wi-Fi nos aviões utilizando laser e seus satélites

Ver aviões com internet rápida e sem fio não é uma novidade, agora, encontrar uma rede com boa estabilidade em qualquer lugar do mundo ainda é um desafio, e Elon Musk pretende vencê-lo.

Foto de sebastien lebrigand

Dono fabricante de carros elétricos Tesla e de uma série de outros empreendimentos de alta tecnologia, Musk hoje tem o foco nos céus, além dos aviões, lá no espaço sideral. Por conta dessa ambição, ele comanda a SpaceX uma empresa privada e pioneira de transporte espacial, e também a Starlink, que promete colocar na órbita da Terra uma “constelação” de satélites para prover cobertura e conexões nunca antes vistas.

Apesar dos olhos voltados para o espaço, o empresário sul-africano quer melhorar as coisas um pouco mais abaixo, ainda na atmosfera. E um dos seus planos é prover conexão de internet estável a bordo das aeronaves.

Nos dias de hoje, inclusive no Brasil com a Azul e GOL, é possível navegar na web enquanto voa. Mas a conexão nem sempre é rápida ou estável, podendo falhar em determinados momentos, fazendo com que o passatempo a bordo se torne frustrante. Isto ocorre porque é necessário que os satélites estejam sempre conectados simultaneamente ao avião e também a uma estação de terra próxima, algo que fica mais complicado em locais isolados, por exemplo.

É esse jogo que Elon Musk promete virar com os satélites Starlink, que já fornecem internet para parte da população dos EUA, a qual precisa apenas comprar uma antena e pagar uma assinatura. A ideia dele é utilizar a conexão entre os satélites, que não precisam estar cada um conectado a uma estação de solo, e que funcionariam com uma rede independente para fornecer internet para as aeronaves em voo.

Testes já foram iniciados com jatos executivos Gulfstream e agora a Starlink já conversa com várias companhias aéreas visando emplacar o produto, afirma o vice-presidente da empresa, Jonathan Hofeller, segundo o portal The Verge

“Nós temos nosso próprio produto para aviação em desenvolvimento, já fizemos algumas demonstrações e agora procuramos empacotar a nossa oferta num futuro próximo”, afirmou o executivo.

Velocidades não foram reveladas, mas é esperado que sejam maiores do que as atuais, principalmente pelo fato de os 1.737 satélites da Starlink atuarem numa espécie de rede na órbita terrestre baixa, a menos de 2 mil km de altura, bem abaixo dos satélites tradicionais que hoje estão voando até 36 mil km ou mais.

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