Em data especial, Aeronáutica celebra seu próprio arsenal de guerra

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IMAGEM: Cabo Feitosa e Sargento Johnson/CECOMSAER

Coincidência ou não, um dia depois do presidente Jair Bolsonaro dizer que, “quando acabar a saliva tem que ter pólvora”, em repostas às barreiras comerciais prometidas pelo presidente eleito dos Estados Unidos, Joe Biden, caso o Brasil não combata o desmatamento na Amazônia, a Força Aérea Brasileira (FAB) publicou um vídeo em celebração ao Dia do Material Bélico da Aeronáutica.

A data, 11 de novembro, foi escolhida devido a um feito histórico da aviação militar do Brasil durante a 2ª Guerra Mundial. Naquele dia, em 1944, o 1º Grupo de Aviação de Caça (1º GAvCA), então recentemente transferido para Tarquínia, na Itália, voou pela primeira vez como unidade independente. A bordo dos aviões P-47 Thunderbolt estavam apenas os pilotos brasileiros, que foram integralmente municiados e devidamente preparados, segundo a força militar.

A Força Aérea Brasileira (FAB) emprega diversas aeronaves de ataque e defesa, como aviões de Caça, de Transporte, de Patrulha, de Reconhecimento, de Busca e Salvamento, de treinamento, de Asas Rotativas e veículos não tripulados. Antes mesmo que uma aeronave decole, várias ações precisam ser executadas por especialistas em armamento nas mais distantes e remotas localidades, que operam e que transformam uma plataforma aérea em um sistema bélico integrado.

Operacionalidade

Dos sistemas de pontaria fixa e metralhadoras ‘ponto 50’, hoje o Sistema de Material Bélico da Força Aérea Brasileira (SISMAB) passa, a cada dia, por modificações que exigem a constante atualização técnica dos profissionais envolvidos. Os materiais bélicos da Aeronáutica possuem avançado estágio tecnológico e estão à disposição de todos os operadores espalhados pelo território nacional.

Os artefatos hoje empregados não são mais exclusivamente explosivos. São sistemas que envolvem sistemas eletrônicos avançados, lançadores complexos, armamentos inteligentes e propelentes variados que exigem conhecimento muito além da pólvora e TNT (Trinitrotolueno).  “O futuro nos promete cada vez mais desafios, e os integrantes do SISMAB estão preparados para encará-los com coragem, determinação e honestidade de propósitos, sempre priorizando o alto nível de operacionalidade da Força”, finaliza a nota da FAB.

Confira o vídeo comemorativo produzido pela FAB:

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Fabio Farias
Fabio Farias
Jornalista e curioso por natureza. Passou um terço da vida entre aeroportos e aviões. Segue a aviação e é seguido por ela.

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