O Ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, declarou durante uma live organizada pelo Banco Santander nesta segunda-feira (25), que vai “arrebentar de vender” aeroportos, demonstrando otimismo com seu programa de concessões.
A ideia do governo é que todos os aeroportos ainda geridos pela Infraero sejam concedidos à iniciativa privada até o final de 2022. No geral, segundo o ministro, há um total de 43 terminais na pauta.
Embora o momento desafiador para a aviação, Tarcísio de Freitas enxerga motivos para ânimo, já que vê vários investidores interessados em participar dos processos de concessão, ainda que a retomada do setor aéreo seja lenta.
O ministro também comentou sobre a 6ª rodada de concessões e criou suspense ao dizer que a próxima será uma das mais atrativas até agora, sem dar pistas adicionais de quais aeroportos estarão no pacote. Além disso, ele comentou que a concessão das “cerejas do bolo”, ou seja, Congonhas e Santos Dumont, devem ficar para a última rodada, que acontecerá em 2022, segundo o planejamento atual.
Deixar esses dois aeroportos para o fim tem uma razão, já que são os dois melhores ativos da carteira da Infraero e quem paga as contas de muitos dos demais. Portanto, serão a base de sustentação enquanto a empresa estatal é desmantelada.
Como um novo benefício para fomentar a participação das empresas nos leilões, ele confirmou que o governo deixará de exigir do operador aeroportuário a participação no capital social da concessionária para as próximas transferências.