Receba as notícias em seu celular, clique para acessar o canal AEROIN no Telegram e nosso perfil no Instagram.
A Emirates restabelecerá o pagamento básico integral para seus funcionários a partir do início de outubro, cerca de seis meses depois que os salários foram reduzidos para metade. A informação foi confirmada por um porta-voz da companhia ao Khaleej Times neste sábado, 5 de setembro.
Em um memorando interno, o presidente e executivo-chefe da companhia aérea, Ahmed bin Saeed Al Maktoum, disse que o pagamento será totalmente restaurado, apesar da contínua incerteza e dos muitos desafios ainda enfrentados pela Emirates e pela indústria de aviação em geral.
“Você ficará aliviado em saber que, a partir de 1º de outubro, estaremos restabelecendo o salário-base integral em todos os setores. Isso não significa que estejamos fora de perigo – há muitos desafios pela frente em um ambiente de considerável incerteza e precisaremos responder de forma adequada e decisiva”, disse Ahmed no memorando.
A Emirates cortou salários em abril como parte de sua resposta inicial à pandemia de Covid-19, já que a empresa aérea buscava preservar o máximo de dinheiro possível. Os pilotos tiveram seu corte básico pela metade, enquanto os tripulantes de cabine inicialmente enfrentaram um corte de 25 por cento.
À medida que a crise do Coronavírus se intensificou, as tripulações de cabine também passaram a lidar com a metade do pagamento desde julho.
Alguns dos funcionários de menor remuneração na companhia aérea, como os atendentes de serviço de limpeza de banheiros e spa da primeira classe do A380, não tiveram seus salários reduzidos.
Mas enquanto a Emirates agora está restaurando o pagamento básico, segue reduzindo alguns benefícios para reduzir outros custos.
Os subsídios para certos funcionários que não moram em acomodações fornecidas pela empresa, por exemplo, serão cortados em 15 por cento. A companhia justificou que esse “ajuste” foi baseado no fato de que os aluguéis em Dubai caíram em média entre 30 e 60 por cento desde o início da crise.
Os abonos de custos de treinamento para o pessoal elegível também foram reduzidos em 10 por cento.
Nos últimos meses, a Emirates dispensou centenas de funcionários em toda a empresa. Embora tenha se recusado a dizer quantos funcionários foram realmente dispensados, acredita-se que a companhia aérea estava tentando reduzir sua força de trabalho em até 30%.
Alguns relatos afirmaram que pelo menos 600 pilotos da principal aeronave da companhia, o Airbus A380, foram demitidos. Um número ainda maior de tripulantes de cabine foi despedido e a Emirates continua incentivando os colaboradores a tirar licença sem vencimento para reduzir ainda mais os custos.
Receba as notícias em seu celular, clique para acessar o canal AEROIN no Telegram e nosso perfil no Instagram.
