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Empresa aérea abre seleção para pilotos e tem 8 candidatos por vaga

A Frontier Airlines foi a única grande empresa aérea de passageiros dos Estados Unidos a abrir seleção de pilotos em meio à pandemia. A empresa reporta que recebeu uma enxurrada de currículos.

Avião Airbus A320 Frontier
Imagem: Frontier

A empresa aérea de baixo-custo pertence ao grupo Indigo Partners, que também é dono da chilena JetSmart e de outras companhias ao redor do mundo. Especialmente, a Frontier é bastante conhecida pelas imagens de animais que estampam as caudas de suas aeronaves.

A seleção foi aberta no dia 27 de janeiro e até ontem, dia 7 de fevereiro, um total de 800 pilotos tinham aplicado para as 100 vagas que a empresa abriu, um total de 8 candidatos por vaga.

“Algumas das vantagens que os pilotos podem ter conosco são a maior estabilidade, crescimento rápido e eu acredito que temos um futuro brilhante em termos de programação e bases, que são coisas importantes, qualidade de vida de verdade” afirma Brad Lambert, do recrutamento da Frontier em entrevista à Business Insider.

De certa maneira, a Frontier Airlines ficou menos exposta à pandemia, já que seu modelo de negócio sempre foi focado em cortar custos desnecessários e não essenciais, e também por ter poucos voos para o exterior, apenas com algumas rotas para a América Central, Caribe e México. Isso ajudou a empresa a manter-se equilibrada.

Para essa contratação, no entanto, os requisitos são exigentes, apesar de dentro da média para as companhias maiores que voam os jatos Airbus A319, A320 e A321, únicos modelos da Frontier. Veja abaixo os mínimos:

  • 1.500 horas totais de voo (mínimo FAA) com diferencial para quem tiver mais de 2.500 h
  • 750 horas de voo em aviões multimotores
  • 500 horas como piloto em comando
  • 500 horas em aviões a jato ou turboélice

“Nós tentamos balancear nosso time entre pilotos que vêm da executiva, aviação regional e militares. Não é sempre um terço de cada área, mas tentamos ter um mix mais próximo possível disso”, afirmou Brad, que não nega que maioria dos pilotos nesta seleção devem vir das regionais que fecharam as portas, como a maior operadora de Embraer E145 do mundo, a ExpressJet:

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