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A companhia aérea Royal Air Maroc se desfez de todos seus jatos brasileiros Embraer em uma só tacada, como forma de padronizar a frota e reduzir custos, para enfrentar a crise do novo coronavírus.
A empresa de bandeira marroquina entrou em acordo com o seu acionista, o governo local, para obter um pacote de ajuda para enfrentar a maior crise da aviação mundial. Como parte deste acordo, que contará com uma ajuda de $1.65 bilhão de dólares americanos, a empresa terá que fazer diversos cortes.
Segundo o CH-Aviation, serão 858 funcionários desligados, sendo 150 pilotos e 500 comissários. No solo a redução será de 13% em funcionários de aeroportos, além de programas voluntários de demissão e aposentadoria antecipada.
Um total de 20 aviões serão tirados da frota, sendo quatro Boeing 787 Dreamliner (variantes não especificadas), os únicos quatro Embraer E190 e 12 jatos Boeing 737, também sem variante definida para aposentadoria.
Os quatro E190 são todos os aviões Embraer que a empresa possui, e foram entregues em 2014 são configurados para 96 assentos. Os jatos faziam rotas de baixa densidade para as Canárias, Mediterrâneo e cidades européias secundárias.
Todos os aviões Embraer pertencem a empresas de leasing e deverão retornar ao dono (lessor) com o fim do contrato nas próximas semanas.
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