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A Administração Federal de Avião (FAA) do Departamento de Transporte (DOT) dos EUA propôs nesta semana uma penalidade civil de US$ 1.001.000 (cerca de 5,4 milhões de reais) contra a empresa Weathervane Aviation Services, LLC, de Westport, Massachusetts, por supostamente operar ilegalmente voos charter (semelhante aos táxis aéreos no Brasil).
A FAA alega que entre 9 de maio de 2016 e 31 de agosto de 2018, a Weathervane realizou aproximadamente 1.400 voos ilegais em dois aviões bimotores Cessna 402C entre o Aeroporto Regional de New Bedford e o Aeroporto Nantucket Memorial. Os voos eram ilegais porque o Weathervane não tinha um certificado de transportadora aérea obrigatório e usava pilotos não qualificados, alega a FAA.
Dos 1.400 voos ilegais, 1.348 ocorreram depois que a FAA notificou o presidente da Weathervane, Richard Araujo, de que ele precisava de um certificado de transportadora aérea para realizar as operações, e os 455 últimos voos ocorreram depois que a FAA alertou Araujo que a agência estava investigando sua empresa pelas possíveis operações ilegais.
Além de operar sem um certificado de transportadora aérea, a FAA alega que o Weathervane não tinha um programa de treinamento de pilotos aprovado pela Agência e um manual de procedimentos e políticas. Além disso, a empresa usou pilotos que não foram aprovados nas verificações escritas, orais e de voo e nas verificações de proficiência em instrumentos.
Com isso, a FAA considera que as operações do Weathervane foram descuidadas ou imprudentes, de modo a colocar em risco a vida ou propriedade de outra pessoa.
A empresa tem 30 dias após o recebimento da carta de execução da FAA para responder à agência.
