Visando intensificar seus voos de carga para o Oriente Médio, Europa Oriental e Ásia, a estatal venezuelana Conviasa está em busca de um Boeing 747 cargueiro no mercado de aviões usados, reporta o parceiro CH-Aviation. A empresa atualmente mantém voos regulares e não-regulares a países como Rússia, Irã e Síria.
Caso se confirme e a empresa consiga driblar as restrições comerciais para adquirir um jumbo, será a terceira aeronave do tipo na frota da empresa. Isso porque, entre 2016 e 2017, a companhia aérea que atende aos interesses do regime de Nicolás Maduro teve dois Boeing 747-400 arrendados da espanhola Wamos Air, que chegaram a ser pintados na libré da venezuelana. Vale ressaltar, no entanto, que eram jatos de passageiros e visaram à realizar a rota entre Caracas e Madri.
Nos últimos meses, os voos ligando a Venezuela a Teerã e Damasco foram intensificados e, diante da pouca publicidade dada pelo governo, diversas teorias surgiram de que os aviões trasladam artigos ilícitos e até forças paramilitares. Num passado recente, os EUA já chegaram a apelidar essas ligações aéreas com o nome de “Aeroterror”.
Certamente, a entrada na frota de um Boeing 747, com grande capacidade de carga, não passará incólume das teorias.
