A Agência de Aviação da União Europeia (EASA) alertou os operadores de Boeing 737 MAX sobre possíveis problemas de corrosão em jatos que ficaram muito tempo parados.
O problema pode ocorrer porque os jatos MAX têm ficado muito tempo parados, acima da média de outros aviões, que só pararam por causa da pandemia do Coronavírus. Como é amplamente informado, os MAX ficaram por mais de 18 meses fora de operação por causa dos dois acidentes fatais em 2018 e 2019.
Este tempo de paralisação “excessiva” teria causado corrosão precoce nos transdutores de pressão da aeronave. Mais detalhes não foram revelados, mas os transdutores, neste caso, servem para gerar um sinal elétrico a partir de exposição a uma fonte de pressão, sendo muito utilizados como sensores.
A falha do transdutor causada pela corrosão pode levar à perda do controle de potência no motor e causar um efeito cascata em outros sistemas que dependem da potência do motor para funcionar.
Esta corrosão em específico só tem acontecido nos motores CFM LEAP-1B, e a EASA ordena uma inspeção em todos os aviões, tanto os entregues antes da paralisação dos voos, como os que estão sendo entregues depois da recertificação, segundo reporta a FlightGlobal.
