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Explosivos reais são usados em exercício de segurança no aeroporto de Brasília

Equipe participante do exercício no Aeroporto de Brasília. IMAGEM: Divulgação ANAC

A Polícia Federal e a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) realizaram neste mês um novo exercício de segurança contra terrorismo com a utilização de explosivos reais no Aeroporto de Brasília (DF). A ação teve o apoio do Brazilian Aviation Security Team (BASeT), comitê dedicado à melhoria da segurança da aviação civil brasileira.

A simulação faz parte de projeto criado em 2020 pelo Subgrupo 02 do BASeT, chamado de “Atualização dos padrões de detecção de equipamentos e sua aferição: Raios-X com EDS (Explosive Detection System)”. O programa inclui a participação de representantes de operadores de aeródromos e de companhias aéreas, fabricantes de raios-x e detectores de explosivos (EDS), fabricantes de simulacros de explosivos e a Polícia Federal, sendo coordenado por representante da ANAC.

Entre as atividades desse Subgrupo 02, estão o desenvolvimento de um benchmarking internacional realizado com países como Argentina (ORSNA, Organismo Regulador del Sistema Nacional de Aeropuertos), Peru (DGAC, Dirección General de Aeronáutica Civil), Estados Unidos (TSA, Transportation Security Administration) e com a ECAC, além de um largo estudo sobre a atual situação da capacidade de detecção dos equipamentos de inspeção automática de bagagem despachada nos aeródromos brasileiros.

Os aeroportos de Confins, Campinas, Guarulhos, Florianópolis e Porto Alegre serão submetidos ao mesmo estudo nos próximos 30 dias. A projeção é que todos os aeródromos civis brasileiros que possuam equipamentos de raios-x com EDS para a inspeção da bagagem despachada sejam avaliados.

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