FAB atinge 5 mil horas de voo em um ano de missões contra a COVID-19

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IMAGEM: Elos do Sistema de Comunicação Social da Aeronáutica (SISCOMSAE)

A Força Aérea Brasileira completou, na quarta-feira (24), 5.000 horas de voo realizadas no envolvimento das ações de combate ao novo Coronavírus. A FAB iniciou as missões em março de 2020. A primeira foi o acionamento de duas aeronaves VC-2 para o resgate de 34 brasileiros, na China, em apoio à Operação Regresso à Pátria Amada Brasil. Em seguida, duas aeronaves C-130 Hércules resgataram 100 pessoas no Peru, impedidos de regressarem ao Brasil em razão do fechamento das fronteiras, já em apoio à Operação COVID-19.

Com o envolvimento das aeronaves KC-390 Millennium, C-130 Hércules, C-105 Amazonas, VC-2, C-99, VC-99, C-97 Brasilia, C-98 Caravan, C-95 Bandeirante, H-60L Black Hawk, dentre outros aviões, a FAB atingiu, em aproximadamente 12 meses, um total de 5.000 horas de voo em cumprimento de diversas missões, que correspondem a cerca de sete meses ou 210 dias de voo ininterruptos.

Para atender as demandas que se tornaram crescentes, as Forças Armadas iniciaram ações de apoio aos órgãos públicos e à sociedade com foco no enfrentamento ao novo Coronavírus. A Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea começaram a atuar coordenados em função do Centro de Operações Conjuntas (COC), acionados pelo Ministério da Defesa (MD) localizado em Brasília (DF). Foram ativados, também, dez Comandos Conjuntos, que cobrem todo o território nacional, além do Comando de Operações Aeroespaciais (COMAE), de funcionamento permanente.

Nas missões de Transporte Aéreo Logístico a FAB contabiliza um total de quatro mil toneladas de cargas já transportadas. Entre as missões, foram entregues Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), medicamentos, respiradores hospitalares, vacinas, além de profissionais de saúde.

Com o agravamento do sistema de saúde na região Norte, em janeiro de 2021, passaram a ser transportados cilindros de oxigênio, usinas e tanques de oxigênio líquido. Pessoas internadas em hospitais do Amazonas (AM), Rondônia (RO) e Roraima (RR) foram transferidas, por meio dos aviões da FAB, a outras regiões do Brasil, com o objetivo de disponibilizar leitos para pacientes com COVID-19. Outros internados também foram transportados para demais hospitais da região Norte. Com isso, já foram removidos 766 pacientes.

Além das missões operacionais, a Força Aérea esteve presente nas ações sociais, como o envolvimento do efetivo na Campanha de Doação de Sangue “Você era a gota que faltava. Doe sangue. Doe Vida!”, contribuindo para o abastecimento dos hemocentros de todo o Brasil; na montagem de Hospitais de Campanha (HCAMP); na entrega de refeições aos caminhoneiros; na distribuição de kits de alimentação para famílias de crianças e adolescentes do Programa Forças no Esporte (PROFESP); na descontaminação de espaços públicos; e, também, na confecção de máscaras.

Segundo o Comandante da Aeronáutica, Tenente-Brigadeiro do Ar Antonio Carlos Moretti Bermudez, a Força Aérea Brasileira não mede esforços para atender todas as demandas e necessidades da população brasileira. “A integração com a sociedade foi, é e sempre será um papel importante das Forças Armadas Brasileiras. Além de ser uma vocação, esta característica consta no arcabouço constitucional que estabelece suas atribuições”.

“O ano de 2020 mais que representou o que a Força Aérea pode fazer pela sociedade nas asas de suas aeronaves e neste ano de 2021 não será diferente. Trabalhamos 24 horas por dia, 7 dias por semana para levar apoio e ajuda aos que mais necessitavam e ainda necessitam de nossas asas que protegem o país”, destacou o Oficial-General.

Informações da Agência Força Aérea, por Tenente Letícia Faria

Fabio Farias
Fabio Farias
Jornalista e curioso por natureza. Passou um terço da vida entre aeroportos e aviões. Segue a aviação e é seguido por ela.

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