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Gigante do leasing ataca sequência de problemas do Boeing 787 Dreamliner

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Imagem: Boeing

O CEO da Air Lease Corp, uma das maiores empresas de aluguel de aeronaves do mundo, fez duras críticas à Boeing e ao 787 Dreamliner. Para John Pluege, os problemas que assolam o modelo “parecem ter crescido rapidamente”, enquanto a fabricante norte-americana e as agências reguladoras ainda procuram uma solução.

As declarações foram feitas em uma teleconferência com investidores no dia 22 de fevereiro e divulgadas pela Bloomberg. A Air Lease é a maior empresa de capital aberto do ramo de leasing nos Estados Unidos.

“Há níveis cada vez maiores de inspeções de segurança. Ainda hoje, é difícil ver uma solução definitiva que seja aceita pelas autoridades da aviação e tudo que está por vir”, disse Pluege.

Segundo Plueger, alguns dos jatos de grande porte que deveriam ser entregues à Air Lease atrasaram mais de 12 meses em 2020, o que, por contrato, permite à empresa sediada em Los Angeles cancelar as compras. A Boomberg informa que a Boeing não entregou nenhuma aeronave do modelo desde outubro de 2020, enquanto inspeciona e repara pequenas imperfeições que surgiram no revestimento das fuselagens de fibra de carbono dos jatos.

A fabricante tem, atualmente, cerca 80 Dreamliners em estoque e o reinício das entregas é tida como crucial para o processo de recuperação financeira. No passado, o prejuízo estimado da Boeing foi de US$ 20 bilhões.

Dave Calhoun, CEO da Boeing, disse a agências de notícias em janeiro que a empresa pretende retomar as remessas de Dreamliner durante o primeiro trimestre de 2021. A meta é limpar o estoque ainda este ano. A fabricante não respondeu às declarações de Plueger.

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