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Em uma repreensão contundente, o governo australiano jogou um balde de água fria nos planos da companhia aérea nacional Qantas de reiniciar seus voos internacionais a partir de 1º de julho.
Segundo reporta o Australian Aviation, o vice-primeiro-ministro e ministro de Infraestrutura, Transporte e Desenvolvimento Regional Michael McCormack disse que “A saúde e a segurança dos australianos continuam sendo a principal prioridade do governo Morrison-McCormack”.
Segundo o ministro, as fronteiras internacionais serão abertas somente quando as chegadas internacionais não representarem um risco para os australianos.
A mensagem vem logo depois que a Qantas anunciou que antecipou as reservas de viagens internacionais para o Reino Unido e os EUA para julho, embora tenha antes adiado uma data de início proposta em março para os serviços internacionais que já estava até vendendo.
As reservas para Londres e os Estados Unidos haviam sido suspensas até outubro de 2021, mas os programas de vacinação em ambos os países aumentaram a confiança da companhia de que os serviços serão retomados mais cedo. Os voos seriam cumpridos com os Boeings 787, uma vez que os Jumbos 747 foram aposentados e os Airbus A380 ainda devem permanecer inviáveis por algum tempo até a recuperação da demanda.
Apesar da dura declaração, McCormack acrescentou que o governo australiano está trabalhando em arranjos de viagens internacionais, como com a Nova Zelândia, que têm baixa infecção na comunidade.
A Qantas disse há algum tempo que tinha esperança de que “bolhas de viagens” permitiriam voar para Cingapura, Hong Kong e Japão a partir de março, mas agora acredita ser improvável que isso aconteça.