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Governo quer vender Aeroporto da Pampulha com parte em Confins

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, disse que o governo quer conceder para a iniciativa privada o aeroporto de Pampulha, em Belo Horizonte (MG), de forma associada com o aeroporto de Confins (MG) no fim de 2021.

Foto: JOAO MARCOS ROSA / NITRO

Pampulha pertence à Infraero e hoje opera apenas voos da aviação geral e comerciais com aeronaves de pequeno porte. Já os voos comerciais de maior porte são operados no aeroporto de Confins (MG), leiloado em 2013 e operado pela BH Airport, sociedade de propósito específico formada pela CCR, Zurich Airport e pela própria Infraero, que detém 49% de participação.

O modelo em estudo pelo governo prevê que o vencedor do leilão do aeroporto de Pampulha fique, também, com a participação da Infraero em Confins. “Estamos dispostos a discutir essa saída”, disse o ministro ontem, em audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado. A venda da participação da Infraero nos aeroportos privatizados – Guarulhos, Campinas, Brasília e Galeão – faz parte dos planos do governo Bolsonaro antes de 2021.

Segundo o ministro, Pampulha dá hoje prejuízo de R$ 35 milhões por ano para a Infraero. Ainda de acordo com Freitas, não há nenhuma cláusula que proíba as operações de Pampulha no contrato de concessão assinado com a BH Airport para exploração de Confins.
“O que nos move a reabrir parcialmente o aeroporto de Pampulha é a sustentabilidade da Infraero”, disse o ministro. Segundo ele, nos estudos que deram base à concessão de Confins, abertos para os proponentes, havia previsão de que Pampulha movimentasse um milhão de passageiros por ano.

Com informações do Estadão

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