Início Empresas Aéreas

Homem falsifica crachás de funcionários para fraudar benefício de passagem aérea

Uma fraude foi descoberta pela polícia americana e um homem foi preso após causar prejuízo de quase US$ 150 mil com passagens de benefício.

© Tomás del Coro
Foto de Tomás Del Coro / CC

O homem em questão é Hubbard Bell, um jovem de 32 anos, residente de Houston, no estado americano do Texas. Ele foi condenado a dois anos e meio de prisão, além de ter que restituir $150 mil dólares (R$ 809 mil) para a Spirit Airlines.

A investigação apontou que o esquema montado por Hubbard fraudou ao menos 2 mil bilhetes aéreos da empresa low-cost Spirit com passagens de benefício, usadas por funcionários. Só tem um detalhe: ele nunca foi funcionário da empresa, mas sim de uma concorrente.

Ele trabalhou por apenas cinco meses na Mesa Airlines, empresa aérea regional terceirizada da American e da United Airlines. Quando funcionário da Mesa, ele tinha acesso ao benefício passagem, que permitia viajar em outras companhias aéreas por apenas uma fração do preço do bilhete normal.

E foi aí que o funcionário viu a “oportunidade”, pois, para obter as passagens no benefício, bastava apenas colocar informação pessoal e um código verificador único durante a reserva, e depois mostrar seu crachá no aeroporto, durante o check-in ou no embarque.

Após sair da empresa em 2016, Bell continuou a usar seus dados e seu crachá (que ele, por alguma razão, não devolveu) para utilizar 34 passagens aéreas de benefício para si próprio.

Mas isto foi apenas o começo. Ele conseguiu roubar dados de outros funcionários que ainda tinha contato, e inclusive fabricou e vendeu crachás falsos da Spirit Airlines, para que pessoas às quais ele vendia as passagens pudessem utilizar, segundo reporta o portal Paddle Your Own Kanoo.

O esquema durou um ano e meio, causando o prejuízo de $150 mil dólares para a empresa aérea, que deixou de vender quase 2 mil passagens. A investigação foi conduzida pelo FBI com apoio dos Air Marshals (Policiais Judiciários que atuam em aeronaves) e a TSA, agência de segurança que controla o acesso aos aeroportos americanos.