Se tem uma coisa que você não deve fazer se tiver a oportunidade de voar em uma aeronave com cockpit aberto, é colocar suas mãos para fora segurando algum objeto, como você poderá ver na prática no vídeo desta matéria.
Um homem estava realizando um voo no que parece ser uma aeronave clássica North American T-6, popularmente conhecida no Brasil como “T-meia”, e uma câmera instalada no interior do cockpit gravava suas reações.
Mas, em um determinado momento, entusiasmado com a experiência de voar no lendário avião da época da Segunda Guerra Mundial e ter outras aeronaves voando ao redor (note no canto esquerdo do vídeo que havia outra aeronave acompanhando), o viajante decide utilizar seu celular para fotografar ou talvez filmar a cena.
Infelizmente, ele se esqueceu de que aeronaves voam a velocidades muito maiores do que carros, e segurar um objeto no fluxo de ar torna-se algo crítico, especialmente sendo um celular com sua grande área plana para receber todo o vento.
Em uma fração de segundo, o celular simplesmente desaparece da mão do homem, e sua reação gera ao mesmo tempo um sentimento de riso e pena em quem assiste o vídeo, pois é nítido como ele fica desolado com o erro cometido sem saber o que fazer:
O North American T-6
A aeronave North American T-6 Texan, conhecido com NA T-meia, é um avião monomotor norte-americano de treinamento avançado usado para treinar pilotos das Forças Armadas dos Estados Unidos, e da Royal Air Force e outras forças aéreas da Comunidade Britânica durante o Mundial. Segunda Guerra Mundial e na década de 1970.
Até hoje o Texan continua sendo uma popular aeronave warbird (como são chamadas as clássicas aeronaves de guerra) usada para demonstrações em exibições estáticas e shows aéreos, destacando-se pelo característico ruído grave de seu motor radial.
Também foi usado muitas vezes para simular aeronaves japonesas, incluindo o Mitsubishi A6M Zero, em filmes que retratam a Segunda Guerra Mundial no Pacífico. Um total de 15.495 unidades do T-6 de todas as variantes foram construídas.
No Brasil, algumas unidades do T-meia são frequentemente vistas nos shows aéreos, como os três da Esquadrilha Extreme do falecido comandante Carlos Edo em suas cores verde, roxa e laranja, ou de Tike Bazaia mantendo a pintura da marinha dos Estados Unidos.