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Hong Kong Airlines deve demitir centenas de pilotos e tripulantes em meio à crise

Em um esforço para reduzir custos, várias centenas de pilotos e tripulantes de cabine podem ser demitidos na Hong Kong Airlines enquanto a crise financeira continua, de acordo com o South China Morning Post. Muitos brasileiros foram absorvidos pela companhia asiática após a falência da Avianca Brasil.

Dos 3.481 funcionários da empresa registrados em 1º de janeiro, cerca de 200 pilotos e tripulantes de cabine estão vulneráveis ​​à perda de seus empregos, disseram fontes internas ao jornal. Atualmente, existem 1573 tripulantes de cabine, número que já representa uma redução substancial dos 1926 registrados na companhia aérea em 1º de janeiro de 2019.

Questionada sobre o tamanho e o alcance de possíveis cortes de empregos, a empresa aérea não contestou os números fornecidos pelo South China Morning Post.

A Hong Kong Airlines “ajusta sua força de trabalho de tempos em tempos com base nas necessidades operacionais”, disse uma porta-voz da empresa, acrescentando: “Temos mão de obra suficiente para executar nossa operação e oferecer o melhor serviço a todos os nossos clientes”.

De acordo com o ch-aviation, a Hong Kong Airlines opera atualmente apenas 27 de suas 42 aeronaves. Dos seus doze A320, dois estão atualmente inativos; dos onze A330-200, seis estão inativos; dos treze A330-300 quatro estão inativos; e dos seis A350-900 três estão inativos.

O potencial para demissões significativas veio à tona quando algumas mídias locais relataram em 1º de janeiro que 20 funcionários em posições de liderança e alguns pilotos haviam sido demitidos na véspera de Ano Novo.

A empresa de Hong Kong teve sete aviões ociosos apreendidos no meio de dezembro, depois que não efetuou pagamentos de suas dívidas. Veja mais detalhes na matéria a seguir, ou clicando aqui:

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