Infraero destaca sua operação logística em Congonhas na Labace

Imagem: Divulgação / Infraero.

A Infraero reafirmou a elevada capacitação do quadro de pessoal operacional, administrativo e comercial da Empresa durante a realização da Labace 2017, feira internacional de aviação executiva, no Aeroporto de São Paulo/Congonhas, neste mês de agosto.




Toda a estrutura logística do aeroporto para atender ao evento foi planejada antecipadamente. Trabalhando em conjunto com as empresas parceiras, com a Associação Brasileira de Aviação Geral (Abag, entidade promotora), com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e a Aeronáutica, a Infraero coordenou e efetuou, com rapidez e plena segurança, as operações de marshalling, recepção de aeronaves e orientação a tripulações, do Brasil e do exterior, certificando-se de que tudo transcorresse sem contratempos ou incidentes. A realização bem-sucedida do evento trouxe ganhos para a imagem da empresa e projeção no mercado.

Os números finais da Labace, divulgados pelos organizadores, apontam a presença de 130 marcas na feira – como AGS Holding, Bell Helicopter, Bombardier, Cirrus, Dassault, Embraer, Garmin, Gulfstream, Helibras, Honeywell, Leonardo, Pratt&Whitney e Rockwell Collins – e de 47 aeronaves expostas. “Destacamos uma equipe de cinco fiscais de pátio, todos já com bastante experiência no evento, para atender a essa demanda específica, contando com a colaboração do restante do efetivo, que garantiu que as operações normais do aeroporto não fossem afetadas”, detalha a coordenadora de Tráfego de Congonhas, Andreia Kopezky.

Todo o planejamento e organização, incluindo os horários de chegada e de partida das aeronaves, foi desenvolvido com vários dias de antecedência. “Fomos dos primeiros a chegar à feira e dos últimos a sair”, assinala o fiscal de pátio Rodrigo Magril, que há dez edições atua na Labace. “Começamos a nos preparar para recepcionar as aeronaves mais de uma semana antes da inauguração, estudando as características de cada uma, as dimensões, como e onde balizar, e a ordem de chegada, para evitar imprevistos e contratempos. Encerrado o evento, houve toda a operação inversa, também planejada com antecipação”, acrescenta.




A 14ª edição da feira foi realizada de 15 a 17 de agosto, mas a recepção das aeronaves começou no dia 12. A empresa Global atuou no remanejamento entre o pátio e a área do evento, realizando o reboque. A empresa de rampa Proair atuou dentro da área da feira. Por solicitação da organização, os helicópteros vieram com garfos e rodas próprios para facilitar o reboque. “A cada ano, aumentamos nossa experiência”, comenta o fiscal de pátio Humberto Farizel. “Toda a operação foi coordenada com sucesso, com as informações e os equipamentos necessários. E o desempenho da empresa de reboque, contratada pela Labace, foi também bastante elogiado, porque a equipe estava bem preparada e movimentou as aeronaves em tempo hábil, de forma rápida e segura”, agrega.

Atendimento classe internacional

“É importante ressaltar o grau de competência, empenho e entrosamento exigido dos diferentes setores da Infraero para o êxito de um evento do porte e repercussão da Labace, entre os quais, o Centro de Gerenciamento Aeroportuário e o Centro de Operações Aeroportuárias, que devem trabalhar em estreita sintonia com os controladores de tráfego aéreo e demais interfaces envolvidas”, frisa o gerente de Gestão Operacional de Congonhas, José Carlos Rodrigues.

O preparo das equipes da Infraero inclui o relacionamento com tripulações estrangeiras, pois grande parte das aeronaves vem diretamente de fabricantes no exterior. “É pouco comum recebermos tantas aeronaves da aviação executiva em sequência – e muitas delas vêm dos Estados Unidos, por exemplo”, observa Rodrigo Magril. “Por isso, é necessário termos um domínio adequado da língua inglesa, para informar e orientar corretamente as tripulações que vêm de fora.”

Terminada a Labace, a última das aeronaves que participaram deixou Congonhas na noite de sábado, dia 19.

 
Informações pela Assessoria de Imprensa da Infraero.
 

Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.net
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

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