Um contrato que está sendo firmado entre o Instituto Butantan de São Paulo, responsável pela produção e distribuição da vacina CoronaVac, e a Latam Brasil, devem levar aviões da última a voarem ao outro lado do mundo, na China. O objetivo das missões será buscar o IFA (Insumo Farmacêutico Ativo) do imunizante.
Os voos ainda não têm uma data confirmada, já que o Butantan ainda precisa esperar o sinal verde do laboratório chinês Sinovac, mas a parte burocrática está sendo acertada em paralelo, sobretudo quanto aos pedidos de autorização da China para os voos carregando carga perigosa. Como a Latam não mantém operações regulares para lá, as autorizações são concedidas por um período de tempo pela autoridade de aviação chinesa (CAAC), que valem, em média, por três meses.
A Latam Brasil ainda não realizou muitos voos carregando o IFA até agora, embora a matriz chilena tenha realizado uma série de voos levando as ampolas da vacina da Sinovac, já pronta, para o Chile e Uruguai.
De qualquer maneira, os voos cruzando o mundo não são novidade para a Latam Brasil, que fez mais de 40 deles no ano passado para buscar Equipamentos de Proteção Individual (EPI) no auge da primeira onda da pandemia, em atendimento a um contrato do Governo Federal.
A LATAM Cargo já trouxe o IFA ao Brasil em duas ocasiões. A empresa foi a primeira da América do Sul a obter a certificação CEIV Pharma, emitida pela IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo). Desde agosto de 2020, a LATAM Cargo tem planejado e adiantado os cenários para o transporte – doméstico e internacional – de vacinas, levando em consideração o destino, a infraestrutura dos aeroportos e a logística necessária.
Quando os novos voos forem confirmados, informaremos.
