Nessa semana, compartilhamos, com satisfação, a informação de que a LATAM Brasil está recontratando centenas de tripulantes, dos quais a primeira turma já estaria em fase de reincorporação na companhia. No entanto, enquanto muitos “ganham suas asas novamente”, outros tantos as estão perdendo.
Dias após nossa publicação, fomos procurados por várias fontes, que confirmaram o processo de recontratação, mas alertaram para um outro movimento dentro da empresa, que está resultando na demissão de muitos profissionais sob o argumento de “não estarem mais no perfil da companhia”.
De acordo com as fontes, os desligados são profissionais com mais tempo de casa, chegando a até 15, 20 e 25 anos de trabalho na empresa. O número exato não temos, mas temos evidências de que os números chegam algumas dezenas de pilotos e comissários.
Entramos em contato com a Latam Brasil que informou “estar fazendo alguns movimentos de admissão e demissão de colaboradores, como parte regular da taxa de rotatividade. A empresa reforça ainda que os movimentos de desligamentos na tripulação não têm caráter massivo.”
Demitir os mais antigos é algo que muitas empresas fazem em tempos de crise ou não, como forma de trocar profissionais mais experientes por jovens, que têm menor demanda salarial e um menor “passivo trabalhista”. Esse processo, conhecido no meio empresarial como “juniorização”, pode trazer ganhos financeiros rápidos, mas também podem levar à perda de qualidade no serviço prestado, dependendo de cada caso.
