O sonho se tornar piloto na escola da mais importante companhia aérea da Europa foi por água abaixo, temporariamente, para 700 alunos da escola de voo da Lufthansa.
A companhia aérea alemã, que sofre com a maior crise da história da aviação, decidiu por dispensar os 700 alunos da European Flight Academy, que tinha parceria com a Lufthansa. Nessa escola, os alunos iam da primeira hora de voo até estarem prontos para assumir os voos em algum avião do grupo Lufthansa, seja na Swiss, Eurowings, Austrian ou Brussels Airlines.
A parceria era tão forte que os aviões da escola recebiam as pinturas das empresas aéreas, incluindo o monomotor Cirrus SR22, o bimotor Diamond DA-42 e o jato Cessna CitationJet CJ1.
Durante todo o programa, os estudantes não pagavam o curso, que seria descontado de seus salários após serem contratados por alguma empresa do grupo. No entanto, com toda a crise do coronavírus, que fez a Lufthansa demitir seus próprios pilotos, os planos foram por água abaixo com a suspensão de todos os contratos.
Segundo o jornal alemão Süddeutsche Zeitung, os estudantes que quiserem terminar o seu curso, podem faze-lô desde que assumam o risco de pagar todos os custos em até cinco anos após a conclusão.
Quem desistir agora não será cobrado em nada e poderá continuar o curso em qualquer outra escola homologada pela EASA, que é a agência europeia que regula a aviação civil.
Devido ao risco de contágio com o coronavírus, a escola baseada em Bremen está fechada, mas irá reabrir em janeiro para aqueles alunos que desejam finalizar seu curso. Após isso será fechada e sem prazo para reabrir.
