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Lufthansa solicita voos vazios até a Índia, para vender passagens apenas no retorno

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Avião Airbus A380 Lufthansa

Enquanto a Índia permanece fechada a operações internacionais ao menos até o fim do mês de junho, o grupo alemão Lufthansa solicita que o governo indiano a autorize a vender passagens aéreas em voos regulares apenas para pessoas saindo do país.

Com isso, aviões das empresas do grupo, como a Lufthansa e a Swiss, deslocariam-se vazios até as principais cidades metropolitanas do país asiático para escoar de volta a destinos da Europa, como Frankfurt e Zurique, os cidadãos europeus que ainda permanecem no local desde o início do fechamento das fronteiras em março.

Segundo reporta o Times of India, um porta-voz da Lufthansa afirmou que a empresa está “disposta a operar apenas voos saindo da Índia” se tiver permissão do Ministério de Assuntos Internos para transportar todas as categorias de pessoas, e se puder “publicar uma programação com antecedência para um período inteiro.”

Desde 23 de março, companhias aéreas estrangeiras operam somente voos de repatriamento não programados para levar seus cidadãos de volta para casa. Se autorizado, o Grupo Lufthansa será o primeiro a conseguir que voos regulares sejam autorizados.

Um alto funcionário do governo indiano confirmou que a empresa alemã entrou em contato para pedir a autorização. “O Grupo Lufthansa se ofereceu para fazer voos de translado (vazios) para a Índia e transportar passageiros apenas em seus voos de partida para destinos na Europa. Ainda está para ser tomada uma decisão sobre esse assunto”, teria dito ele, segundo o portal The New Indian Express.

Ainda segundo o Indian Express, o grupo nacional Air India também tem vendido passagens em voos de saída e, para alguns destinos, a demanda é enorme, o que justificaria a aprovação de mais uma empresa.

A Índia havia parado completamente sua aviação comercial desde março e, neste início de junho, começou a liberar apenas voos nacionais a retomarem as operações, porém, com restrições que não foram esclarecidas com antecedência, causando certa confusão nos primeiros dias da retomada.

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