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O governo dos EUA concordou com mais um pacote de resgate de US$ 14 bilhões para suas companhias aéreas e também decidiu descartar a obrigatoriedade de um teste de COVID-19 pré-voo para passageiros em voos domésticos.
De acordo com a Reuters, o Comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Representantes aprovou, na última quinta-feira (11), com 29 a favor e 24 contra, o fornecimento da ajuda bilionária em apoio à folha de pagamento para as companhias aéreas dos EUA até setembro de 2021, bem como US$ 1 bilhão para empresas fornecedoras de serviços do setor.
Os fundos farão parte de um pacote de ajuda da COVID-19 de US$ 1,9 trilhão que está sendo oferecido pela administração Biden e é a terceira rodada de apoio governamental recebida pela indústria de aviação em dificuldades.
A presidente da Câmara, Nancy Pelosi, disse que espera que os legisladores concluam a legislação com base no projeto de lei até o final de fevereiro. Espera-se que a decisão salve os empregos de até 50.000 trabalhadores de companhias aéreas nos Estados Unidos.
A American Airlines disse em um comunicado após a votação do comitê que o programa de apoio à folha de pagamento, que cobre os salários dos funcionários e proíbe cortes de empregos, “tem sido uma tábua de salvação para os membros de nossa equipe”.
Segundo o World of Aviation, a Casa Branca também cedeu à pressão da indústria para descartar a exigência de um teste COVID-19 negativo antes dos voos domésticos, bem como os Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDCs) anunciaram na última sexta-feira que não estão recomendando testes de COVID-19 para viagens aéreas domésticas.
No entanto, o CDC disse que continua analisando as opções para conter a propagação do vírus em aviões, além de desincentivar as pessoas a viajar durante a pandemia.