Uma passageira está processando a companhia aérea americana Spirit Airlines, alegando que um mau cheiro em um de seus voos causou-lhe “ferimentos graves e permanentes”.
Mary Vincent Randall entrou com o processo na Suprema Corte de Manhattan nesta semana e está buscando compensação por danos não especificados, segundo relata a Fox News.
Ela foi uma dos 220 passageiros a bordo do voo de número NK779, operado por um Airbus A321 a partir do Aeroporto LaGuardia, em Nova York, para Fort Lauderdale, na Florida, em 27 de julho de 2018.
Devido à ocorrência, os pilotos precisaram desviar a aeronave para Myrtle Beach, na Carolina do Sul, depois que o mau cheiro, que Randall descreveu como um “odor fétido, nocivo e queimante”, foi detectado na cabine.
Várias pessoas a bordo da aeronave tiveram dores de cabeça, náuseas e dificuldades respiratórias, enquanto Randall foi um dos poucos passageiros que chegaram a ser hospitalizados.
Ela afirma ter passado por “dor e sofrimento extremos” e ter precisado de mais tratamento médico nos anos que se seguiram, incorrendo em custos adicionais.
No processo, Randall acusa a Spirit de ser “negligente, descuidada e imprudente” por não evitar que o odor afetasse os passageiros e por não ajudar nos cuidados posteriores após o incidente.
O processo alega que a companhia aérea “negligenciou e se recusou a ajustar ou pagar a reclamação” da passageira e afirma que Randall está processando por perda de ganhos e “danos econômicos”.
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