Após ser preso preventivamente no Brasil, como parte de uma das etapas da operação Lava Jato, Germán Efromovich deu uma entrevista à colombiana LA FM onde ressaltou que seguem firmes seus planos de ajudar na reorganização da empresa aérea colombiana Avianca, que segue em processo segundo o Chapter 11 da Lei Americana.
Na entrevista, disponível logo abaixo, o empresário garantiu que esse processo não muda em nada suas intenções de querer investir na Avianca para salvá-la da falência. Ele inclusive menciona que assinou um NDA (non disclosure agreement) ou um Acordo de Confidencialidade com advogados da Avianca para que seu grupo participe do financiamento de resgate à companhia aérea. Ele disse também que os argumentos dos promotores para sua prisão são fantasiosos.
A Avianca, à semelhança da Latam e da Aeromexico, abriu um processo de financiamento na forma de DIP (debtor in possession), que é dividido em tranches. Ou seja, dentro do valor que a empresa precisa para ser resgatada, cada tranche dá um direito ou garantia diferente. Há tranches que dão prioridade em reaver o investimento e os juros e outras que dão ações e participações na empresa.
E, aparentemente, embora não divulgado, o interesse de Efromovich estaria na opção de investir na tranche que lhe daria ações, a fim de que volte a ter um assento no conselho da empresa, perdido após não pagar uma dívida à United Airlines.
À LA FM, ele disse: “Tenho financiadores interessados em fazer investimentos na Avianca, nós assinamos, houve uma audiência no Tribunal de Nova York, onde enviamos uma carta oficial aos advogados que representam a Avianca no tribunal e oficialmente dissemos que queremos participar do investimento”, disse.
Assista a entrevista abaixo: