Mulher tenta embarcar em avião sem bilhete, mas é pega pela tornozeleira eletrônica

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A vida dos oficiais de segurança no Aeroporto de O’Hare, em Chicago, não está fácil: novamente uma passageira tentou embarcar num voo sem um bilhete, mas foi pega por um detalhe.

Apesar de o aeroporto ser o mesmo da história passada, onde uma “espertinha” de nome Yaazmina Payton, 23, conseguiu entrar clandestinamente em um voo, dessa vez aconteceu com uma senhora de 65 anos, que é expert em infiltrar furtivamente em aviões, colecionando uma série de tentativas bem sucedidas.

O nome dela é Marilyn Hartman, conhecida como “passageira clandestina em série” pela comunidade aeronáutica de Chicago. Ela teria tentado embarcar sem bilhete dezenas de vezes, sendo a maioria delas com sucesso. Após tantos casos, ela foi detida e ficou presa por 18 meses após tentar ir para Londres sem bilhete. Desde então, ela tem sido obrigada a usar uma tornozeleira eletrônica e manter-se em prisão domiciliar.

Ao sair de casa na última terça-feira (16), o GPS da tornozeleira disparou um alarme na central de polícia, afirmando que estava saindo da área permitida. Então a Polícia de Chicago tentou ligar para Marilyn, buscando entender o porquê da saída, mas sem sucesso.

Os policiais então começaram a monitorar seus passos e viram que ela estava novamente indo para o Aeroporto de O’Hare. Ela chegou no Terminal 1 e, quase de imediato, alguns funcionários que trabalham lá a reconheceram e avisaram a segurança, que começou a monitorá-la.

Ela foi para o Terminal 2, onde acabou interceptada e presa pela polícia, que estava acompanhada da TSA – Agência de Segurança de Transportes – responsável pelas barreiras de segurança e raio-x do aeroporto.

A passageira foi novamente presa e pediu desculpas pelo transtorno causado. Ela inclusive disse à CBS News que tudo começou em 2002, quando conseguiu embarcar ilegalmente para Copenhague e na segunda vez foi para Paris. Só em 2014, após mais de uma década de prática, ela começou a ser notada pelas autoridades, após voar sem bilhete na Califórnia, entre San Jose e Los Angeles.

Em muitos casos, ela foi considerada incapaz e diagnosticada com transtorno bipolar, o que ela admite ter, mas afirma que está bem de saúde. “Eu nunca consigo embarcar sozinha, eles sempre me deixam passar. Eles pensam que eu estou junto com a pessoa que está na frente”, afirmou Marilyn.

Ela também afirma que faz essas viagens como uma forma de acabar com a sua depressão. Profissionais que conversaram com a CBS News afirmaram que o caso dela é bem raro, mas que muito dificilmente é tratável, e que, como ela nunca entrou com nada ilegal nas aeronaves, nunca pegará penas graves.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

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