Ainda sob os efeitos da paralisação do Boeing 737 MAX, a GOL encerrará as rota para Quito e Orlando no primeiro trimestre do ano.
A partir do dia 1º de Abril as rotas entre São Paulo e Quito, no Equador, e entre Fortaleza e Orlando, na Flórida, não serão mais operadas. Fontes comentam que a decisão tem relação com a falta de viabilidade comercial dos voos, após a parada do Boeing 737 MAX, prestes a completar um ano.
A companhia era a única brasileira a operar no Equador e também tinha exclusividade no voo de Fortaleza para Orlando. No entanto, já não é possível comprar passagens para esses voos através de nenhum canal de venda.
O voo de Fortaleza para Orlando era direto, mas começou a ter parada técnica em Punta Cana para reabastecimento quando o MAX foi aterrado. A escala se tornou necessária porque o Boeing 737-800 NG não tem capacidade de fazer o voo direto quando está totalmente carregado.
Da mesma forma aconteceu com a rota para Quito, cuja operação era feita pelo 737 MAX, muito mais eficiente. Apesar do 737 NG ter a capacidade do voo direto, o MAX trazia maior economia de custos, viabilizando a rota.
Sem o MAX para poder crescer como planejado, a empresa se viu obrigada a alugar jatos de outras cias. para atender a demanda. Mesmo assim, a empresa ainda necessita de reduzir as rotas menos rentáveis para a operação do 737 NG. Caso não houvesse a paralisação global do MAX, a GOL hoje teria cerca de 20 aeronaves do modelo voando.
Além disso, desde a parada do MAX, a GOL foi uma das poucas empresas no mundo que não havia cancelado nenhuma rota em razão disso.
