Início Empresas Aéreas

Na contramão, KLM diz que não vai obrigar tripulantes a se vacinarem

Avião Boeing 777-300ER KLM
Boeing 777-300ER da KLM – Imagem: 湯小沅 / CC0 1.0, via Wikimedia Commons

Na semana passada, publicamos aqui no AEROIN o caso da Cathay Pacific que disse que havia demitido um pequeno grupo de tripulantes após a recusa de se vacinarem. 

Um pouco menos radical do que a companhia aérea de Hong Kong, outras empresas começaram a avisar sobre a necessidade de vacinação de seus funcionários, como foi o caso de Lufthansa, Swiss e Qantas Airways, entre outras, e até mesmo a Gol aqui no Brasil.

Agora, a mais antiga companhia aérea em operação do mundo, a holandesa KLM, foi na contramão da decisão de diversas outras operadoras, dizendo que não vai obrigar seus colaboradores a cumprirem a vacinação contra a COVID-19.

Segundo declarações dadas na última segunda-feira, 13 de setembro, a companhia aérea disse que não vai obrigar, pois, a vacinação é uma decisão pessoal de cada colaborador e que ela não tem direito de interferir em tal escolha.

De acordo com o Paddle Your Own Kanoo, a empresa aérea apenas solicita que seus funcionários informem se já foram vacinados ou não, para que não sejam escalados para destinos que têm como regra a vacinação para entrada ao país. Essa condição só começou a ser solicitada depois que Trinidade e Tobago anunciou que exigirá a imunização completa para a entrada ao território.

Ainda em declaração, a KLM disse que irá tratar o assunto da mesma forma que trata outras questões semelhantes, sobre a regra de entrada de alguns tripulantes em alguns países. Como referência, há a questão de tripulantes transgêneros que têm entrada proibida em alguns países, então são realocados em outros voos.

Por enquanto, a companhia não se vê preocupada com suas operações diante da decisão, mas fala que isso pode afetar diretamente os voos à medida que regras sejam mudadas por cada país.

“Por enquanto, a KLM fará o possível para colocar tripulantes com restrições de viagem em voos para destinos que não têm requisitos de entrada, mas, à medida que o número de países com obrigação de vacinação aumenta, também aumentam as complicações operacionais associadas para a KLM”, disse o porta-voz da empresa.

Leia mais:

Sair da versão mobile