Nossa Linhas Aéreas divulga possíveis pinturas de aviões e publica site na internet

Do pós-pandemia, a única coisa que o mundo pode esperar são mudanças, muitas delas. Assim também será o setor aéreo, largamente afetado, e que já vem testemunhando transformações. No Brasil, vemos a entrada da Itapemirim no mercado e um avanço da Nella, mas também há mais gente interessada em participar desse negócio. Se todas vingarão, o tempo dirá.

Divulgação: Nossa

O mais novo grupo a se movimentar é o que participa do conceito da Nossa Linhas Aéreas. A ideia, que foi divulgada aqui em primeira mão, era apenas um projeto, ainda distante da realidade, de uma empresa aérea fundada por trabalhadores e com recursos obtidos por crowdfunding, que é o financiamento coletivo, uma proposta que é nova no mercado brasileiro atual, mas que já existe na Europa.

Desde o anúncio do conceito, o assunto esfriou e não houve mais novidades. Agora, porém, o grupo coloca um pouco mais de sabor nessa ideia ao lançar algumas novidades, um ano depois da divulgação inicial.

A primeira diz respeito à pintura, para a qual a empresa pede a colaboração do público na escolha, similar ao que a Azul fez no passado, logo depois da seleção do nome da nova companhia.

“Dentro da nossa responsabilidade social, realizamos estudos para uma pegada ambiental com menos emissão de carbono e considerável redução no uso de produtos químicos. Apresentamos 5 propostas de pintura. Qual foi a que vocês gostaram?”, publicou a empresa em seu LinkedIn, como visto abaixo:

Todas as pinturas utilizam cores mais opacas e claras, em tons pastéis, com a logo da companhia na parte da frente e uma arte na parte de trás, pegando a fuselagem e seguindo até o estabilizador vertical.

Outra novidade é que o site da empresa, que já tinha domínio reservado no ano passado, está no ar mas sem muitas informações, apenas com um e-mail de contato.

Informações do projeto, incluindo funding, bases, rotas, contratações, datas, entre outros, não foram divulgados. Apesar de ser algo diferente, não há motivo para torcer para não dar certo, afinal o tamanho do Brasil pede mais aviões nos céus. Enquanto isso, mantemos o olho atento e esperamos que mais atores acessem o mercado da aviação brasileira.

Carlos Martins
Carlos Martins
Fascinado por aviões desde 1999, se formou em Aeronáutica estudando na Cal State Long Beach e Western Michigan University. #GoBroncos #GoBeach #2A

Veja outras histórias