Novo conceito de classe executiva prevê até 6 camas ‘queen size’ a bordo

A designer AirGo, de Cingapura, criou um novo projeto para assentos premium que, segundo eles, é o mais eficiente em termos de espaço do mundo. A ideia é que assento ofereça espaços especiais para famílias e casais, bem como para viajantes individuais que desejam um produto mais tradicional. Se o design realmente poupa muito espaço, pode tornar a viagem de classe executiva muito mais barata.

A chave para o seu produto é a inclusão de dois assentos diferentes no mesmo espaço do avião. Na janela, eles propõem um tipo de sofá, que pode ser usado por casais e famílias para ter uma experiência de voo mais “próxima”. Apesar de alguns assentos das janelas terem menor largura, eles podem ser convertidos em camas queen size confortáveis, bastando afastar a tela divisória.

Veja na ilustração abaixo como estão dispostos os assentos, observe que a fileira da janela possui dois tipos de assentos.

Enquanto isso, os assentos do meio oferecem uma largura de 121 centímetros, mais em linha com o que existe nas classes de negócios de outras companhias aéreas.

Para viabilizar o projeto, a AirGo propõe uma distribuição conhecida como “espinha de peixe”, onde cada assento central está posicionado a cerca de 20 graus de um eixo central e os da janela num ângulo mais acentuado.

Segundo o designer, esses projetos podem ser aplicados em aeronaves de corredor único, como o A320neo ou em aeronaves de grande porte, como o Boeing 777, o Boeing 787 ou o Airbus 330.

No caso dos aviões de corredor duplo, a proposta do Galaxy – como o produto está sendo chamado – é que o avião também tenha um espaço que funcione como um bar de cocktails, uma ideia que existe em modelos maiores, como a primeira classe do A380.

Ainda há um longo caminho pela frente. O Galaxy ainda é uma ideia no papel, por enquanto. O próximo passo será criar um mock-up em tamanho real, para que as companhias aéreas e os passageiros possam experimentar os assentos por si próprios. Se o produto entrar em produção, provavelmente demorará vários anos para ser instalado em um avião. Mas não dá para negar que é uma ideia legal.

Carlos Ferreira
Carlos Ferreira
Managing Director - MBA em Finanças pela FGV-SP, estudioso de temas relacionados com a aviação e marketing aeronáutico há duas décadas. Grande vivência internacional e larga experiência em Data Analytics.

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