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Novo dispositivo para avião “dar ré” conquista novas empresas aéreas

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No ano passado, mais especificamente em outubro, acompanhamos a interessante novidade de um inovador dispositivo criado para permitir que aviões deem marcha à ré, ou popularmente “deem ré”, por conta própria e de forma elétrica quando em manobra nos pátios de aeroportos.

A criação é da empresa WheelTug que, como o próprio nome em inglês diz, significa “Roda Rebocadora”, pois seu projeto fixa um motor elétrico às rodas e empurra o avião de maneira autônoma, sem a necessidade dos veículos de pushback.

Estima-se que, em algumas empresas, a agilidade do movimento através do dispositivo deverá gerar economia que pode chegar na cifra de $7 milhões de dólares anuais por aeronave, além de, é claro, reduzir o tempo em solo pelo não uso dos veículos de apoio, permitindo que o avião faça mais voos no mesmo dia.

Naquele momento em que tomamos conhecimento da inovação, a empresa já contava com 2.200 encomendas de 26 companhias aéreas diferentes no mundo, dentre elas, a IndiGo, da Índia, a holandesa KLM, a Malaysian Airlines, a FlyDubai e a Ethiopian Airlines, além das mexicanas Volaris e Viva Aerobus terem demonstrado interesse no produto.

Agora, conforme avançam os ensaios em voo iniciados em setembro, mais empresas aérea vão demonstrando seu interesse no produto. Segundo relata a WheelTug, mais duas entram para a lista.

Uma delas é a Royal Brunei Airlines, que reservou nove slots de produção para sua frota de Airbus A320.

“Na Royal Brunei, estamos constantemente procurando maneiras melhores de aumentar a eficiência e a segurança de nossas operações – enquanto também buscamos maneiras de diminuir o impacto ambiental comumente associado à indústria de aviação. Portanto, estamos muito entusiasmados com o potencial retrofit de nossa aeronave A320 com o produto WheelTug”, disse Kamal Ariffin Dato Paduka Hj Abd Rahman, COO do Royal Brunei.

A outra companhia é a indiana SpiceJet, que se associou à WheelTug para reservar 400 slots de produção para o sistema de taxiamento elétrico de última geração, que permitirá à companhia aérea economizar combustível, reduzir as emissões de CO2 e os níveis de ruído.

“A SpiceJet é uma forte defensora da redução das emissões de carbono. Ao introduzir o WheelTug em suas operações do B737, a empresa visa reduzir a queima de combustível durante a ida e volta do táxi”, disse um porta-voz da empresa indiana.

No Brasil, nenhuma empresa aérea ainda se interessou pelo dispositivo, mas a fabricante deixa claro que, caso surja alguma interessada, aproveitará a futura certificação do produto nos Estados Unidos para a validação no Brasil através do reconhecimento de certificação pelo acordo bilateral entre os dois países.

Para conhecer mais sobre o dispositivo, clique aqui para acessar nossa matéria anterior.

Com informações da WheelTug

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