Enquanto muitos países avançam rapidamente na vacinação de sua população e as viagens aéreas começam a ser retomadas, outros ainda enfrentam sérios desafios para o controle da pandemia da Covid-19.
É o que ocorre com vários deles na Ásia, levando o grande grupo de companhias aéreas AirAsia, sediado na Malásia e com filiais em diversos países da região, a manter em solo aproximadamente 90% de sua frota, que atualmente consiste em mais de 200 aeronaves.
Esta decisão, segundo o Goa Chronicles informada na quarta-feira, 9 de junho, pelo diretor de operações Javed Anwar Malik em um evento de aviação da CAPA, teve que ser tomada devido a uma onda contínua de infecções por Covid-19 na Malásia, onde casos diários foram relatados de forma consistente na casa dos milhares na semana passada.
Dados do Centro de Ciência e Engenharia de Sistemas (CSSE) da Universidade Johns Hopkins mostram uma nova onda recente de casos em muitos países da região, como por exemplo Indonésia, Vietnam e Filipinas, além da própria Malásia.
A AirAsia Malaysia, a maior companhia aérea de baixo custo da Malásia, espera que a demanda comece a se recuperar em agosto, permitindo-lhe restaurar as operações de voo em todos os 17 aeroportos domésticos que servia em outubro, segundo o diretor de operações.
No entanto, um retorno total aos níveis de demanda de passageiros pré-Covid-19 em toda a Ásia não é esperado até por volta do terceiro trimestre do próximo ano, disse ele.
Somente em sua divisão malaia, a AirAsia tem mais de 90 jatos da família A320, entre os modelos ceo e neo. Juntando-se todas as subsidiárias do grupo, são mais de 234 aviões A320, quatro A321 e 34 da família A330.