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Conforme acompanhamos ao longo da semana, a Força Aérea Brasileira (FAB) organizou uma missão de envio de ajuda humanitária brasileira ao Líbano para auxiliar no desastre da grande explosão ocorrida no porto da capital do país, Beirute.
A iniciativa ganhou destaque por conta de ser o primeiro uso internacional do avião KC-390, o mais novo modelo militar da Embraer e maior avião já produzido no Brasil. A FAB recebeu três unidades do jato multimissão, e tem os utilizado em parceria com a fabricante brasileira para prosseguir com a certificação das diversas funções que o equipamento desempenhará.
A bela missão organizada pela FAB, que também contou com um avião Embraer VC-2 (E190), partiu na quarta-feira, 12 de agosto, e pudemos ver que além de toda a carga de 6,2 toneladas a ser enviada e do ex-presidente Michel Temer, convidado por Bolsonaro a acompanhar a viagem, uma grande comitiva de políticos e assessores também embarcou.
Como consequência, segundo relatou a Época em seu portal, parte da carga de suprimentos precisou ser removida do KC-390 devido ao excessivo número de pessoas a bordo. A informação teria saído de um documento que um diplomata enviou a Brasília, ao qual o portal teve acesso, que descrevia que “a necessidade de embarcar outros passageiros na aeronave KC-390 (que, recordo, ainda está em fase de homologação e testes)” levou à retirada de parte da carga referente à doação de ‘kit’ de medicamentos e insumos básicos estratégicos de saúde.
Segundo informou o Ministério da Defesa à Época, a presença do avião VC-2 na missão permitiu que os suprimentos não levados pelo KC fossem enviados na aeronave menor, sem que nada fosse deixado para trás.
Vale destacar que, apesar de a Época ter reportado o acesso ao documento enviado a Brasília, a informação deixa dúvidas, pois não faz sentido passageiros terem sido levadas a bordo do KC-390 enquanto o VC-2 acompanhou a missão exatamente para levar a comitiva brasileira.
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