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À medida que o mercado aéreo vai se recuperando e o avanço da vacinação contra a Covid-19 vai gerando novas expectativas de continuidade da retomada, empresas aéreas vão voltando a receber aeronaves novas, que haviam ficado prontas em 2020, mas mantidas estocadas nas fábricas por conta da crise.
Uma dessas aeronaves é um Airbus que estampa em sua cauda um dos mais simpáticos animais já colocados “para voar”. Como havíamos mostrado em junho do ano passado, naquela ocasião estava pronto o Airbus A320neo de matrícula provisória F-WWDY, que seria destinado à companhia chilena JetSMART.
A empresa é conhecida por ter animais estampados nas caudas de todos os aviões de sua frota, assim como o faz a Frontier Airlines nos Estados Unidos, já que ambas pertencem ao mesmo grupo.
E o mais recente dos integrantes da “fauna” da JetSMART é um simpático patinho amarelo sorridente, que certamente vai encantar muitas pessoas por cada aeroporto em que passar.
🐤🐤🐤🐤 pic.twitter.com/1jv9NFbkXP
— Aviation Toulouse (@Frenchpainter) June 25, 2020
Desde que havia ficado pronto em junho de 2020, o A320neo completou 7 horas e 48 minutos em um total de 9 voos, entre testes e translados para estocagem e de volta para a fábrica da Airbus, até finalmente partir nesta terça-feira, 26 de janeiro, em seu translado de entrega.
Agora registrado sob a matrícula definitiva CC-AWP, o “patinho voador” saiu de Toulouse com destino a sua primeira escala em Keflavík, na Islândia, e depois prosseguiu para a segunda escala em Jacksonville, nos Estados Unidos, onde se encontra no momento da publicação desta matéria.
De Jacksonville, ele partirá para mais uma escala em Panama City, no Panamá, antes de decolar rumo à base da companhia aérea em Santiago, no Chile.
O translado cumprido com tantas escalas leva a crer que a aeronave possa estar sendo aproveitada para transportar carga até o Chile, pois um voo vazio seria capaz de sair da Europa e cruzar o Atlântico para alguma única na América do Sul, sem a necessidade da volta pelo norte do globo terrestre.
Porém, não é descartada a possibilidade de que restrições em relação à Covid-19 também possam ter levado à necessidade desta rota incomum para a entrega.