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Passageira arma confusão em voo dizendo já ter tido Covid e tomado a vacina

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Desde o início da pandemia que atingiu o mundo todo, os protocolos de segurança de voo no que diz respeito ao contágio do coronavírus passaram a ser extremamente rígidos.

Cada companhia aérea fez sua política e exigência de conduta dos seus passageiros, na maioria das vezes guiadas pela IATA (Associação Internacional de Transporte Aéreo), órgão que determina as condições mínimas que cada empresa deve exigir e seguir.

Agora, entramos em um novo capítulo da pandemia. Com a chegada da vacina e o desespero da sociedade em voltar à rotina normal, fica a expectativa sobre como será a conduta das empresas aéreas rumo à normalização dos procedimentos, se é que isso vai acontecer.

E essa nova fase da pandemia já causou um incidente a bordo, ocorrido no dia 10 de janeiro nos Estados Unidos.

No voo de número AA2198 da American Airlines, de Charlote, na Carolina do Norte, para Washington DC, uma mulher se recusou a usar a máscara de proteção facial exigida pela companhia no voo, alegando que já havia sido infectada pelo vírus e já havia sido vacinada, e que esses fatos a isentariam do uso da proteção.

A passageira aparece em alguns vídeos extremamente alterada, gritando no avião em pleno voo, tentando defender seu ponto. Segundo ela, a exigência do uso das máscaras é uma “tirania” e a regra é errada, de forma que as pessoas deveriam “se impor” para a tirania não ficar pior.

Em um dos vídeos divulgado sobre o incidente, a mulher aparece discutindo com outros passageiros: “se você está com tanto medo, não deveria estar sentado aqui”.

Apesar de sua alegação sobre já ter sido vacinada, a passageira não tinha nenhuma evidência de ter recebido a dose e, mesmo que houvesse sido vacinada, as vacinas em circulação exigem 2 doses para ter 100% de sua eficácia.

Para controlar os ânimos no voo, os famosos ‘Marshals’ tiveram que intervir e mantiveram a ordem até que o avião tocasse o solo de Washington, onde as autoridades policiais já aguardavam para levar a passageira desordeira sob custódia.

A mulher desembarcou ouvindo os aplausos dos demais passageiros para a ação da polícia e um passageiro ironicamente deu as boas-vindas a Washington para a passageira.

A companhia aérea se manifestou sobre o incidente através de um porta-voz. Segundo a empresa, “após vários pedidos para cumprir os requisitos obrigatórios de cobertura facial, uma passageira se levantou e começou a gritar com os comissários de bordo e clientes próximos”

Sobre a atuação policial no caso, a empresa acrescentou: “os agentes federais da aviação intervieram para ajudar a manter o controle da situação durante o voo. A aeronave pousou sem mais incidentes e foi recebida na chegada pela Polícia da Autoridade Aeroportuária Metropolitana de Washington”.

A companhia informou também que a passageira está sendo incluída na lista de recusa de voo, a famosa ‘black list’, até que as investigações do caso sejam concluídas.

Para finalizar, a American Airlines fez um apelo através do portal Newsweek:

“Esperamos que nossos clientes cumpram nossas políticas quando escolhem viajar conosco e agimos quando esse não for o caso, mas a grande maioria de nossos clientes tem apoiado e reconhecido nossos esforços contínuos para fortalecer nossa política de cobertura facial conforme orientação do CDC (Centro de Prevenção e Controle de Doenças).”

Apaixonado por aviação desde o berço como filho de comissário de bordo, realizou o sonho de criança se tornando comissário em 2011 e leva a experiência de quase 10 anos no mercado da aviação. Formado Trainer em Programação Neurolinguística, conseguiu unir suas duas paixões, comunicação e aviação.
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