Um passageiro que voou na classe executiva da Lufthansa, em um voo intra-europeu, publicou no Twitter uma mensagem em que se mostrou frustrado com o tratamento que recebeu da empresa aérea. Apesar de não parecer irritado, o dono do perfil @saianel no microblog fez uma publicação irônica sobre seu caso.
Em uma mensagem dirigida ao editor do View from the Wing, Gary Leff, o rapaz comenta: “não voe com a Lufthansa se você quiser chips, porque eles vão fazer você pagar… não conte isso para a American ou United”.
O passageiro explicou que viajava na rota de Miami a Santiago de Compostela, via Frankfurt, sendo todos os trechos em cabine premium. Naturalmente, pelo preço cobrado, o serviço premium garante não apenas um assento mais confortável, mas também refeições mais elaboradas do que as da classe econômica. Acontece que isso, aparentemente, não se aplica aos snacks.
Don’t fly @lufthansa first class if you want chips (crips) Bc they’ll make you pay … don’t tell United or AA @garyleff pic.twitter.com/ZYkUqWJeAE
— Saianel (@saianel) September 17, 2021
O passageiro comentou que precisava comer algo durante o voo de Frankfurt para Santiago de Compostela (LH-1110), já que estava com fome. Ele alegou ser alérgico à única opção de comida oferecida pela empresa aérea (ele não detalhou qual era esse prato) e, no lugar dela, pediu um saquinho com snacks, apenas para tapear o estômago.
O que ele não esperava é que ele teria que pagar por isso, tendo sido surpreendido com uma conta de €2 euros, que ele compartilhou em um tuíte e, em troca, recebeu reações de outros usuários.
MIA-FRA-SCQ. I’m allergic to the single meal available and asked for crisps Bc I was slightly hungry. I was then presented with the bill shown above.
— Saianel (@saianel) September 17, 2021
Esse caso é interessante, pois, naturalmente os voos intra-europeus são operados por aviões menores do que os intercontinentais e, portanto, oferecem um serviço de bordo mais simples. No entanto, a empresa aérea, visando à experiência do usuário, deve sempre pensar em gerenciar as expectativas dos passageiros que fazem conexões como no caso do jovem acima.
Certamente, a troca de uma refeição padrão por um pacotinho de snacks de 2 euros (e já sabendo que o valor cobrado dentro de aviões é, geralmente, inflacionado), teria trazido uma melhor experiência e, por consequência, gerado uma reação positiva do passageiro (talvez não nas redes sociais, mas no boca-a-boca).