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Um passageiro insatisfeito está processando a empresa United Airlines alegando que as mensagens de texto que a companhia aérea envia estão invadindo sua privacidade e consumindo toda a bateria do seu celular. As mensagens anexadas no processo são aquelas que as empresas enviam aos passageiros alertando para o status de suas reservas e que visam a ajudar as pessoas a não perder voos.
O assunto veio à tona através de uma matéria do site especializado em aviação Paddle Your Own Kanoo e foi confirmado pela United Airlines.
No processo, o homem identificado como Riordan Pringle, de Honolulu, no Havaí, acusa a United de descumprir com o “Ato de Proteção aos Telefones de Consumidores”, uma lei que também existe no Brasil e que dá o direito aos usuários de barrar chamadas e mensagens de marketing consideradas assediadoras.
Mensagens da United
As empresas aéreas de todo o mundo, inclusive do Brasil, costumam enviar mensagens de e-mail e texto aos passageiros, alertando para mudanças de horários de voos, status da viagem, lembretes de check-in, entre outros. O objetivo é ajudar o passageiro a se organizar para o voo, bem como ajudar a própria empresa a reduzir a quantidade de interações presenciais no aeroporto e excesso de dúvidas, diminuindo custos. Ou seja, é um sistema que tem tudo para ser bom para ambas as partes.
O serviço parece útil, mas para acessá-los os passageiros precisam fornecer o número de celular no ato da reserva ou então ter o aplicativo no celular. Para cumprir com a Lei, a United também deve fornecer uma maneira para que os clientes optem por não receber as mensagens. E esse recurso existe, mas parece que nem sempre funciona.
A United dá a oportunidade para que os clientes enviem a palavra STOP ao mesmo número que envia as mensagens. E isso deveria fazer com que o sistema bloqueasse as mensagens a quem assim escolheu.
Havaiano irritado
O que o passageiro alega é que mandou uma mensagem STOP, mas diz que as atualizações de voos continuaram chegando. O processo afirma que a enxurrada de mensagens enviadas sem seu consentimento foi uma invasão da privacidade e estavam esgotando a bateria de seu telefone celular.
O advogado do havaiano resolveu abrir uma ação coletiva, de modo que qualquer outra pessoa que se sinta lesada, pode participar da ação, na aposta de que milhares de pessoas possam se juntar ao processo.
O processo alega: “A United não tomou medidas eficazes para impedir as violações e optou por economizar nos custos de resolver o problema às custas da privacidade e da frustração de seus clientes”.
