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A equipe de inspeção de bagagem de mão no Aeroporto Internacional Seattle-Tacoma, nos Estados Unidos, tomou um susto durante uma verificação de rotina. Um passageiro carregava duas granadas na mala entre utensílios de uso pessoal. O caso ocorreu em janeiro desse ano.
Os dois artefatos estavam sem carga explosiva, ou seja, não ofereceriam risco direto a integridade da aeronave ou dos passageiros. No entanto, o protocolo de emergência foi acionado e a área ao redor do canal de verificação foi evacuada até a polícia garantir a segurança.
De acordo com lei dos Estados Unidos, e compartilhada pelos demais países do mundo por acordos internacionais, itens que parecem armamentos, mesmo que não possuam carga explosiva, não são permitidos na bagagem de mão ou despachados. A mera semelhança com artefato perigoso já poderia colocar em risco à segurança do voo.
Lorie Dankers, porta-voz da Administração para a Segurança dos Transportes (TSA, em inglês), a agência norte-americana para segurança da aviação, disse ao jornal local Tacoma News Tribune, que todas as medidas de segurança foram tomadas para garantir o prosseguimento seguro do voo.
“Como é difícil em uma imagem de raio-X determinar se as granadas estão ativas ou inertes, esse tipo de item é sempre tratado como um explosivo de alto risco”.
A Polícia deteve o passageiro, que não teve a identidade divulgada, e recolheu as granadas, que foram identificadas como modelos de treinamento. “Explosivos continuam a ser a maior ameaça contra a aviação comercial e não há lugar para eles quando se trata de viagens aéreas comerciais”, disse Dankers.
