Após passageiros chegarem com Covid, China suspende mais voos de empresa aérea

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Avião Airbus A350-900 Ethiopian Airlines
Imagem: Anna Zvereva / CC BY-SA 2.0, via Wikimedia Commons

A China continua seguindo com rigidez sua suspensão de voos de acordo com a política de testagem de passageiros implantadas desde junho, como forma de controle da “importação” de casos de outros países.

O regime chinês havia definido que os voos de qualquer empresa aérea seriam suspensos pelo período de 1 semana se cinco passageiros fossem diagnosticados com Covid-19 na chegada de uma aeronave, ou por 4 semanas se o número de confirmações chegasse a dez.

Desde então, as empresa aéreas Aeroflot, China Eastern, Etihad, Juneyao, Sir Lanka e Ethiopian Airlines receberam suspensões sob a política definida, e, neste mês, a Ethiopian voltou a tomar a punição.

Segundo o portal chinês Shine, a autoridade que regulamenta a aviação no país (CAAC) proibiu os pousos e decolagem da companhia aérea africana por quatro semanas, a partir de 30 de novembro, devido a 11 confirmações de contaminação por coronavírus no dia 20 de outubro.

A suspensão entra em vigor apenas no dia 30 porque a Ethiopian ainda está cumprindo o prazo da ocorrência anterior, na qual 16 passageiros foram diagnosticados com a Covid-19 entre os dias 6 e 13 de outubro, todos do voo que pousou no dia 6.

O portal ainda informa que a companhia etíope havia tomado outra punição, de uma semana, em agosto, portanto, este foi o terceiro caso da mesma empresa em cerca de três meses.

A CAAC ainda define que a retomada das operações deve ocorrer com limitação de apenas um voo por semana, e somente após três semanas sem nenhum registro de contaminação de passageiros será dada liberação para uma segunda chegada semanal.

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Murilo Basseto
Murilo Bassetohttp://aeroin.net
Formado em Engenharia Mecânica e com Pós-Graduação em Engenharia de Manutenção Aeronáutica, possui mais de 6 anos de experiência na área controle técnico de manutenção aeronáutica.

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