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PF faz operação no Aeroporto da Pampulha contra tráfico de drogas em jatinhos particulares

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Na manhã de hoje (12/4), a Polícia Federal deflagrou a Operação Policial “FLIGHT LEVEL”, para combater os crimes de tráfico internacional de drogas, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Divulgação – Polícia Federal

A Polícia Federal representou por dois mandados de prisão preventiva, 20 mandados de busca e apreensão, bloqueio de contas de 29 pessoas físicas/jurídicas, sequestro de 15 veículos, cinco imóveis e oito aeronaves, além da suspensão das atividades de seis empresas.

Os mandados judiciais foram expedidos pela 11ª Vara Criminal Especializada da Seção Judiciária de Minas Gerais e estão sendo cumpridos, por 90 policiais federais, em Belo Horizonte, Lagoa Santa/MG, Rio de Janeiro/RJ, São Paulo/SP e Goiânia/GO.

As investigações tiveram início em outubro de 2020, após apreensão, no Aeroporto Internacional de Lisboa/Portugal, de um avião executivo brasileiro, que teria partido de Belo Horizonte/MG. Nele eram transportados 175 quilos de cocaína.

Como mostramos com detalhes exclusivos na época, o raro jatinho Westwind de matrícula PP-SDW, registrado em nome de uma pequena locadora de veículos que fica ao lado do Aeroporto da Pampulha. Até hoje o jato está apreendido em Lisboa.

Agora a “batida” da PF foi no hangar da BHZ Jet, que também abriga outro Westwind, de matrícula PP-LDY, que já pertenceu ao cantor Roberto Carlos (e que colocou a matrícula em referência à Lady Laura), hoje está em nome da construtora Mendes Júnior.

O jato aparecem em imagens divulgadas pela Polícia Federal como vemos abaixo, mas não foi confirmado se ele está na lista das oito aeronaves apreendidas.

Outra aeronave visível nas fotos divulgadas pela polícia é o Cessna Citation 560 Encore de matrícula PR-SCR, de propriedade do Banco Rural e que é baseado na Pampulha. A aeronave está com as janelas cobertas, indicando possível estado de preservação. A PF também não revelou se ela foi apreendida.

A Polícia Federal identificou que, para a realização do transporte da droga, teria havido participação dos sócios de fato/operadores desse avião (PP-SDW) em um esquema de transporte de drogas por meio da aviação geral (aviões privados). Foi possível ainda identificar que a organização teria utilizado “laranjas” e “fantasmas” para ocultação dos bens auferidos com a atividade criminosa.

Os investigados responderão pelos crimes de tráfico internacional de drogas, lavagem de dinheiro e organização criminosa, podendo cumprir até 33 anos de prisão, se condenados. Apenas com o sequestro dos veículos, das aeronaves e imóveis a Polícia Federal estima um prejuízo de aproximadamente 30 milhões de reais ao crime organizado.

Com informações da Assessoria de Imprensa da Polícia Federal

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