Jessica Wijaya estava viajando a família de Jacarta para Bali na Garuda Indonesia no último sábado. A viagem para o destino paradisíaco logo transformou em estresse, quando a família acabou detida no aeroporto pela razão mais estranha posível. Mais tarde naquele dia, ela foi ao twitter para compartilhar o que aconteceu.
Começou com um voo atrasado
Eles já estavam dentro da aeronave e na pista de táxi, mas algum problema no aeroporto fez com que o voo deles fosse atrasado em uma hora. Em determinado momento, seu filho mais velho disse que precisava usar o banheiro, mas a comissária de bordo disse que não podiam se levantar, pois em movimento pré-decolagem.
Quando a criança não pôde ir ao banheiro, ela começou a fazer birra e reclamar de dor no estômago. Seu marido então começou a reclamar da postura da companhia aérea, alto o suficiente para que os comissários de bordo pudessem ouvir as queixas. Após isso, o voo transcorreu normal, com alguma animosidade por parte do pai da criança.
Segundo o Coconuts.co, na chegada, ela diz que chegaram à área de retirada de bagagem, mas foram impedidos de deixar o aeroporto por ordem do comandante do voo, que instruiu a segurança do aeroporto a manter a família detida. Com muita canseira, a família consegue fazer com que os seguranças enfim os deixem ir.
I just had the most unpleasant experience ever. @IndonesiaGaruda. Still waiting by follow-up dari Pusat. Nanti sometime next week gue share kronologinya. Just keep in mind, next time lo travel by Garuda pilot mereka bs nahan kalian keluar airport for 3 hours for no reason at all.
— jessica (@jesswjk) 4 de janeiro de 2020
A sensação da família é que tudo aconteceu em retaliação e que quiseram gerar um estresse adicional à viagem deles, após eles terem reclamado da postura da empresa. No entanto, deve ser dito que reclamar com o cônjuge sobre a companhia aérea não é motivo para detenção física pelas forças de segurança. De fato, se fosse metade dos viajantes aéreos brasileiros estaria na prisão.
A posição da empresa
O Ministro dos Transportes do país alertou a companhia aérea estatal a não permitir que incidentes semelhantes ocorram novamente, porque “o conforto dos passageiros é a principal chave no serviço da companhia aérea” e “o transporte aéreo é a ponta de lança no desenvolvimento do turismo nacional”.
“Se a companhia aérea trata os passageiros dessa maneira, eles não virão para a Indonésia. Então, espero que Garuda faça algo para esses clientes e aprendam a lição. Coisas assim não devem acontecer”. Mais tarde, a Garuda Indonesia pediu desculpas pelo incidente.
Mas a mídia local não está totalmente convencida da velocidade com que a empresa aérea respondeu, já que essa agilidade toda não é a maior característica do país, embora a Indonésia seja mundialmente reconhecida por sua hospitalidade. Em vez disso, a mídia comenta que tudo teria sido movido por uma queda-de braço entre a família e o comandante.
Isso porque a moça disse aos comissários que conhecia alguns gerentes da Garuda e que reportaria o fato de seu filho não poder ir ao banheiro a eles, ao melhor estilo “você sabe quem eu sou?”. Isso teria gerado a retaliação por parte do comandante do voo, que os mandou deter para explicações. As relações humanas, meu caro, são complicadas.