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Os pilotos de um Boeing 737 optaram por levar a aeronave de volta ao aeroporto de origem após serem avisados que chamas foram vistas sendo emitidas de um dos motores.
Segundo reporte do The Aviation Herald, a aeronave envolvida foi o Boeing 737-800 registrado sob a matrícula N811NN, operado pela companhia norte-americana American Airlines, quando estava realizando o voo de número AA-671, de Miami para Nova Orleans, ambas nos EUA, com 170 pessoas a bordo no último domingo, dia 28 de março.
O jato estava na subida inicial, logo após deixar o solo através da pista 08R de Miami, quando a tripulação interrompeu o processo e estabilizou o 737 a 2.850 pés (870 metros) de altitude, informando ao controle de tráfego aéreo que havia um relato da cabine de que chama foi vista no motor direito.
Os pilotos solicitaram vetores (instruções de direção de voo) para permanecer nas proximidades do aeroporto e ganhar tempo enquanto falavam com os tripulantes de cabine, e estes informaram que ainda havia várias observações de emissões de chamas.
A decisão dos pilotos foi por então retornar a Miami. A aeronave fez uma aproximação para a pista 09 e pousou com segurança cerca de 15 minutos após a decolagem.
A aeronave desocupou a pista e taxiou até o pátio sem necessidade de assistência de solo, e a tripulação informou que o motor não apresentava indicações de nada anormal, apesar do relato da emissão das chamas.
A aeronave de ocorrência voltou a voar cerca de 19 horas após o pouso, porém, em um voo com destino ao aeroporto de Dallas, um grande centro de manutenção da American Airlines, onde permaneceu parada por quatro dias completos antes de voltar às rotas regulares da companhia aérea.
A movimentação sugere que o 737 deve ter sido inspecionado em Miami e que alguma necessidade de manutenção corretiva deve ter sido encontrada no motor, mas que não impedia a realização de um voo seguro até Dallas.
Até a publicação desta matéria, não havia informações oficiais que detalhassem algum problema encontrado e corrigido.