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Pilotos de avião protestam na porta da American Airlines contra vacina obrigatória

Um pequeno protesto foi organizado por pilotos e outros funcionários da American Airlines em frente a um de seus escritórios. Eles são contra a obrigação de vacinação imposta pela companhia aérea.

Foto de Maarten Visser

A manifestação ocorre após a empresa anunciar que irá obrigar todos os seus funcionários a tomarem a vacina contra o coronavírus, apesar de inicialmente ter se negado a tomar esta medida. A decisão polêmica foi tomada também pelas concorrentes Alaska Airlines e JetBlue Airways e já havia sido tomada antes pela United Airlines.

O partido Republicano critica a medida, sustentando que as empresas estão tomando essa decisão baseada em critérios econômicos e não científicos, a fim de manterem alinhamento com o governo e, por consequência, garantir apoio em caso de necessidade.

Em paralelo, também existe a possibilidade de o governo Biden tornar obrigatória a vacinação para qualquer empresa que tenha mais de 100 empregados.

De qualquer maneira, com essa nova decisão da American, quem não se vacinar até o final do de novembro será demitido, assim como fez a United Airlines. A medida tem amparo legal nos EUA e também no Brasil, onde apenas a Azul ainda não tornou obrigatória a vacinação para seus funcionários.

Existem em torno de 16 mil pilotos na American Airlines, uma empresa texana com uma forte base em Dallas. O Texas é o estado onde se tem uma das maiores taxas de resistência à vacina. Estima-se que em torno de 4 mil pilotos não foram imunizados e o sindicato alertou sobre a possível falta de profissionais no período de festas de final de ano, que pode levar a cancelamentos de voos, caso a vacinação seja mandatória.

No protesto ocorrido ontem na sede da American Airlines em Dallas, é possível ver um pequeno grupo de pessoas, que pedem para que os motoristas buzinem quando passem por eles.

Os cartazes estão com frases “Não iremos obedecer” e “Meu Corpo Minhas Regras”, e é possível ver ao menos um piloto da American uniformizado e presente na manifestação.

Isenções de vacina por motivos médicos ou religiosos ainda podem acontecer, mas quem conseguir esta excessão terá que passar por constantes testes, que serão pagos do próprio bolso. Caso a pessoa teste positivo, a American não irá pagar o tempo afastado do trabalho (quarentena).

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