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Pilotos brasileiros flagram estranho objeto no céu do Nordeste, veja o que era

Um objeto voador e brilhante chamou a atenção de diversas pessoas no Nordeste na noite desta segunda-feira, 23 de novembro, até mesmo com pilotos de avião na região relatarando o fato aos controladores de voo.

Como mostra o vídeo acima (espere carregar caso não tenha aparecido imediatamente), o objeto passou brilhando e chamou a atenção de várias pessoas. No Twitter, o assunto mais comentado de hoje no país é OVNI, sigla para Objeto Voador Não Identificado.

O objeto também foi visto por diversos pilotos na área do CINDACTA III, responsável pelo controle de voo em todo o Nordeste, e que tem o indicativo de chamada Centro Recife.

Em áudios disponíveis abaixo e que foram gravados pelo colega Edilson Carlos, de Petrolina, é possível ouvir diversas aeronaves reportando o objeto, que segundo alguns aeronavegantes seria um cometa, a Space X ou até um balão meteorológico.

Pilotos de diversas companhias aéreas e também de voos executivos comentam sobre o objeto, e inclusive o controlador de voo pede para que seja gravado, caso necessite de investigação futura.

Seria uma espaçonave alienígena?

O objeto foi avistado também em Bogotá, na Colômbia, além das diversas cidades nordestinas, de Salvador até São Luís. Mas, afinal, do que se trata?

Não foi difícil descobrir, já que a resposta veio rápida pelo canal Space Today, comandado por Sérgio Sacani, referência no setor espacial na comunidade brasileira.

O “OVNI” na verdade se trata de um dos estágios do foguete Long March 5, que transporta o robô Chang’e 5. Estes equipamentos são da China, que lançou o foguete hoje mais cedo em Hainan.

A missão do Chang’e 5 é ir até a Lua, coletar 20kg de amostras de solo e o que mais encontrar no satélite natural da Terra, e então voltar para nosso planeta. Será a primeira missão chinesa não tripulada com coleta e retorno na Lua.

A trajetória do lançamento é distinta da maioria das missões de satélites, e por isso passou sobre o Brasil. Por causa disso, a missão está sendo feita em parceria com a ESA – Agência Europeia de Espaço, que a monitorou a partir do Centro Espacial de Kourou, na Guiana Francesa, na partida, e depois irá monitorar do Centro Espacial das Ilhas Canárias (Maspalomas) o regresso da missão. Estas regiões não contam com cobertura chinesa, por isso a ESA fará o trabalho.

Quando passou pelo Brasil, os foguetes ainda estavam acionados, apesar de não ser possível afirmar em que estágio de voo, uma vez que a China mantém sigilo sobre os detalhes de suas missões. A previsão de retorno da missão é 15 de dezembro.

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