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Vaza na internet o plano de resgate da combalida South African Airways

Em vias de recuperação judicial, a South African Airways (SAA) teve seu plano de recuperação vazado, o qual considera vários cenários, inclusive o pior deles: o fim da empresa.

Airbus A340-300 South African

Segundo revelou o jornal TheSouthAfrican e que foi vazado pela TV eNCA, existem três planos dentro do projeto de recuperação judicial. São três possibilidades que a empresa considera para seu futuro próximo e que vão de um cenário otimista até o pior deles, que é o encerramento das operações.

Melhor cenário: SAA reestruturada

Neste cenário, a empresa tentaria salvar o que pudesse e focaria em rotas de longo curso e regionais. Este é o que está sendo seguido por enquanto, com corte de todas as rotas internacionais dentro da África e mantendo apenas duas rotas domésticas.

Neste caso, seriam necessários 491 milhões de dólares americanos e apenas 40% de todos os funcionários atuais seriam mantidos. Para o futuro o financiamento necessário giraria entre 260 mi e 440 milhões de dólares. Outra possibilidade seria reduzir ainda mais o número de funcionários, chegando a apenas 32% do atual com a mesma previsão de financiamentos.

Pior caso: transferência total para a Mango Airlines

Nesta situação, todos os ativos, aeronaves e estrutura da SAA seriam transferidos para sua subsidiária low-cost Mango Airlines, como uma forma de cortar custos e também de não transferir a dívida. Mas, ainda assim seriam necessários 376 milhões para manter a empresa, além de 114 milhões para sustentá-la nos próximos anos.

Com isso, seriam apenas mantidos 1.300 empregos da SAA, com os 7.600 demitidos recebendo uma espécie de seguro-desemprego por três meses, além de aposentadorias.

Catástrofe: empresa fecha as portas de vez

Neste último caso, a empresa seria fechada de vez, com todos os seus 8.900 funcionários perdendo o emprego. Todos os ativos da empresa seriam leiloados ou vendidos, e a SAA se tornaria uma massa falida.

Sindicatos locais reclamaram ao tomar conhecimento do plano, argumentando que a empresa não trouxe esse cenário ou outro pessimista para a discussão junto aos seus empregados. Todavia, ainda não foi definido qual dos planos será seguido e também uma nova estratégia pode ser traçada.

No Brasil a empresa chegou a anunciar que iria encerrar as operações em 29 do mês passado, mas postergou o fim da rota São Paulo – Joanesburgo para 31 de março.

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