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No domingo (11) à noite, publicamos sobre um homem que fez uma comissária de bordo de refém na área de embarques domésticos do aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Informações da Polícia Civil de São Paulo revelam mais detalhes da reação do homem.
PM
Segundo informações da 3ª Delegacia de Atendimento ao Turista, localizada no aeroporto, o homem visto apontando uma caneta para o pescoço da comissária é Frederico Correia Resende, 36, que está licenciado da Polícia Militar do Paraná, onde atuava em Foz do Iguaçu, para a realização de um tratamento psiquiátrico.
Ele havia decolado do Paraná e faria conexão em São Paulo antes de seguir para a Bahia, onde visitaria familiares. Após sair do avião em que estava e acessar a área de embarque, ele se aproximou de uma comissária e pediu uma caneta. Quando a mulher o ajudou, ele usou o objeto para fazê-la de refém. Apesar dele alegar que carregava uma bomba, isso foi posteriormente descartado pelos policiais.
Segundo o registro da polícia, Resende alegava que estava sendo perseguido no voo anterior por pessoas que tinham intenção de matá-lo. Ele também teria surtado por não aceitar a decisão da PM de afastá-lo para o tratamento.
PF
Como se pôde observar nos vídeos feitos por testemunhas do incidente, o PM chamava pela Polícia Federal. Quando os agentes e delegado da PF chegaram, Resende pediu para que eles ligassem a seu capitão, de nome Cézar. Isso foi feito e a PF ouviu do capitão a história de Resende e seu histórico de surtos psicóticos, bem como seu afastamento da corporação para o tratamento.
Após a ligação, Resende liberou a comissária e jogou a caneta no chão. Ele foi revistado e levado para a delegacia do aeroporto para ser interrogado e ficou algumas horas em custódia.
Segundo o Portal Cidade, de Foz do Iguaçu, o PM está na corporação há 7 anos e tem bom histórico de conduta. Representantes do seu batalhão foram encaminhados para São Paulo na segunda-feira (12), para acompanhar a situação do rapaz. Ele foi encaminhado para tratamento médico.
