A Air Kiribati recebeu o seu primeiro E190-E2 de dois encomendados em uma cerimônia fechada na fábrica da Embraer em São José dos Campos, pouco antes do natal. A aeronave foi recebida pelo executivo-chefe interino Danial Rochford, e espera-se que seja trasladada para Tarawa, em breve.
A transportadora de bandeira espera um segundo E190-E2 para em abril de 2020 e mantém opções com a Embraer para mais duas aeronaves do tipo (embora ainda não tenham se convertido em pedidos firmes). Os E2 também serão os primeiros aviões a jato da frota da Air Kiribati que, atualmente, consiste em dois DHC-6-300, um Dash 8-300 e três Y12Es (que, segundo o Ministério dos Transportes, estão chegando ao fim de suas respectivas vidas úteis).
Como parte de seu mandato para garantir a conectividade territorial, a Air Kiribati atende 17 destinos em todo o arquipélago do Pacífico Sul, a partir de sua base em Tarawa, com Funafuti, em Tuvalu, seu único destino internacional.
Depende de subsídios do governo
Segundo o Fiji Sun, o alto custo do combustível afetou bastante sua lucratividade, forçando a Air Kiribati a depender fortemente de subsídios do governo. Em um esforço para reduzir a dependência da companhia aérea, o governo local, em seu plano de desenvolvimento para 2020-23, disse que a empresa ajustará seu modelo de negócios e terá como alvo mais proativo o setor de turismo.
A chegada dos E2s permitirá, portanto, que a companhia aérea atenda cidades como o Brisbane, na Austrália, e Auckland, na Nova Zelândia, trazendo, assim, concorrência e variedade de opções ao mercado internacional de Kiribati, que é atualmente dominado pela Fiji Airways, Nauru Airlines e Solomon Airlines.
